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Vem aí um spin-off de Agents of SHIELD (chupa, haters?)

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Para alguns fãs, essencialmente os das HQs, Agents of SHIELD é uma das raras falhas críticas da Marvel Studios. Apesar da série ter melhorado significativamente desde a metade a primeira temporada, ainda tem gente que torce o nariz para a série. Ao mesmo tempo, a audiência do programa não é algo que a ABC consideraria um sucesso (principalmente se compararmos com a audiência de outras séries atuais baseadas em quadrinhos como Arrow e Flash).

Por conta desses e de outros fatores, parece estranha a notícia a seguir: Segundo o EW, a ABC (emissora da Disney que transmite Agents of SHIELD) estaria preparando um spin-off da série, que deve ser protagonizada por personagens que foram (ou serão) introduzidos primeiro no programa-mãe.

Os detalhes da série como enredo e quem seriam esses personagens ainda estão sendo mantidos em segredo, e o novo programa não deve seguir o exemplo de outros spin-offs e ter um episódio em Agents of SHIELD e depois “pular” para a série própria.

A nova série será produzida por Jeffrey Bell (um dos produtores da série) e o roteirista Paul Zbyszewski (de Lost) e, apesar de não ter nenhum episódio na temporada atual de AOS que monte o cenário para a nova série, aparentemente alguns elementos que ainda serão introduzidos logo no programa serão usados para criar as primeiras bases para o spin-off.

Num primeiro momento, essa parece ser uma manobra arriscada da ABC – para não dizer burra. Mas, analisando com mais calma, dá para entender o motivo de querer um spin-off.

Primeiro, a ABC já se deu conta que a audiência da data de veiculação dos episódios não corresponde  à realidade da audiência total do episódio na semana (uma vez que o número de espectadores aumenta consideravelmente quando outros dados, como DVR, são levados em consideração, ou seja, não é que as pessoas não querem assistir AOS, mas como elas têm a opção de gravar o episódio para assistir em outro momento, elas acabam gravando o programa). E, se incluirmos outros dados, a audiência do programa se torna muito boa (embora não o arrasa-quarteirão que se esperaria de uma série que é basicamente um spin-off de Os Vingadores).

Outro ponto que é preciso levar em consideração é a estratégia do Grupo Disney como um todo: A Marvel é uma marca e os filmes, séries e animações baseadas em personagens da editora são mais do que produtos: são instrumentos de manutenção dessa marca. Pensando dessa forma, uma série como Agents of SHIELD, desde que não dê prejuízo nem empate os custos, é mais vantagem de manter no ar do que cancelar, mesmo com o retorno menor do que o esperado, uma vez que mantém o programa como uma espécie de anúncio de uma hora semanal do universo cinematográfico da Marvel. Considerando que a intervalo entre os filmes é mais ou menos um ano, ter uma série que mantém constantemente o público geral ligado nos filmes da Marvel que estão pra sair, é uma estratégia válida.

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É claro que, forçando um pouco mais, podemos também pensar que a Disney não quer perder terreno para a Warner que, apesar de ainda precisar mostrar a que veio em termos de seu próprio universo cinematográfico, está sendo muito bem sucedida em suas séries baseadas na DC.

Agora, sobre o que (ou quem) seria essa nova série? Eu apostaria nos Inumanos (embora o fato do filme estar programado para 2019 deve inviabilizar essa opção), ou numa série focada na Bobbi Morse como agente independente que ajuda a SHIELD de vez em quando. Mas também pode ser uma série solo do Deathlok, que reapareceu no episódio desta semana. Só espero mesmo é que eles não estejam pensando em fazer uma nova série com a outra SHIELD (que começou a aparecer em episódios recentes). Aí, como dizem em certos lugares desse nosso Brasil, seria muito palha.

J. AUGUST RICHARDS

Algures

Meu nome é Algures e tenho 41 anos (teria se tivesse vivo). Morri aos 13 anos tentando ouvir o Podcast MDM proibidão. Envie esse post para 20 pessoas para que eu possa descansar em paz. Caso não repasse essa mensagem, vou visitar-lhe hoje à noite e você vai se arrepender. Dia 15 de julho, Rafael riu dessa mensagem e 27 anos depois morreu em um acidente de carro. Não quebre esta corrente a não ser que queira sentir minha presença (atrás de você)

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