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Porto Alegre inaugura este fim de semana galeria de arte nerd

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Fala-se disso em todos os lugares: ser nerd está na moda. Não sei se “ser” é o que realmente está na moda, mas o fato é que a nerdice tem dirigido os rumos dos produtos de entretenimento de massa na última década, graças em grande parte ao aumento da popularidade e credibilidade dos filmes baseados em quadrinhos de super-herói (e possivelmente também à evolução e refinamento de mídias como games). Ou seja, como “produto” o valor nerd é indiscutível. Mas e quanto à arte?

Bão, essa é uma pergunta cuja resposta não cabe a mim. De qualquer maneira, Porto Alegre já dá um passo nesse sentido, tratando a cultura “pop” (na verdade, a cultura “nerd”) como obra de arte.

Pelo menos é essa a proposta da Galeria Hipotética, criada pelo editor da Panini/Mythos para o selo Vertigo no Brasil e nosso chégas, Fabiano Denardin, e pela jornalista Iriz Medeiros. A intenção da galeria é prestigiar trabalhos que muitas vezes passam batido pelas galerias tradicionais (que, não raro, ignoram o valor estético dos elementos pop/nerd em detrimento de uma pretensa qualidade pseudointelectual da arte ~erudita~ – pronto, falei).

Como nenhuma galeria é completa sem exposições, a Hipotética inaugura com duas ocorrendo em paralelo: A Cidade Esquecida, de Ariane Rauber (cujas artes ilustram o início do post), e A Arte que não Deveria Ser, do Walter Pax, baseada em Lovecraft.

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Mas não é só isso; se você ligar agora além das exposições, a galeria também oferecerá um espaço de cursos, onde profissionais dos mais variados meios culturais são convidados a compartilhar suas experiências e técnicas. E tem também a venda de produtos relacionados a ilustração, fotografia e quadrinhos, com publicações independentes, pôsters e outros objetos desenvolvidos por diversos artistas convidados.

Uma iniciativa realmente fantárdiga e curiosa, que eu apoio. A Galeria Hipotética abre as portas oficialmente dia 28 (sábado próximo), às 19h, na rua Visconde do Rio Branco, nº 431, no bairro Floresta, em Porto Alegre.

Mais informações na página da Galeria no Facebook.

Algures

Meu nome é Algures e tenho 41 anos (teria se tivesse vivo). Morri aos 13 anos tentando ouvir o Podcast MDM proibidão. Envie esse post para 20 pessoas para que eu possa descansar em paz. Caso não repasse essa mensagem, vou visitar-lhe hoje à noite e você vai se arrepender. Dia 15 de julho, Rafael riu dessa mensagem e 27 anos depois morreu em um acidente de carro. Não quebre esta corrente a não ser que queira sentir minha presença (atrás de você)

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