Comic Book rául suíno – Dezembro/2015!
Aiow, Silver!
Na busca desesperada por produzir mais posts mais rápido (o que não dá pra fazer com reviews propriamente ditos) inventei mil e duzentas estripulias – rolou o anti-review (a Gente Não Lemos), os mini-reviews (esses continuam rolando) e agora… TA-DAM! Um book haul suíno! (sim, eu poderia usar o termo checklist. É menos afrescalhado, sem dúvida. Mas aí a galerinha in dos blogs e vlogs de literatura não ia me convidar para as festas de fim de ano deles. Digo, dos fins do ano que vem. Sim, é um plano de médio prazo)
Então a ideia é simples: dizer o que aportou no mês de dezembro aqui na minha baia dentro do QG do MdM. Coisa simples, mais foto do que texto, e se você quiser saber mais dados sobre a HQ (preço, página, etc) clica no título dela e záz – até porque eu não li praticamente nada disso aí. Meu calendário de leitura ainda está em setembro. De 2013. Bora ver se dá pra fazer.
Rapaz, 20th Century Boys é uma daquelas séries que tô comprando e não tô lendo, esperando encerrar pra ler tudo de uma vez. Eu li até o volume 11 mais ou menos, mas a periodicidade (a série é bimestral) começou a bagunçar a história na minha cabeça, daí resolvi parar – até porque é uma daquelas histórias em que não se pode deixar passar um detalhezinho que seja.
Olga, a sexóloga, de Thaïs Gualberto (independente)
A Thaïs lançou esse gibi mês passado no FIQ, mas eu o recebi agora. São historinhas simples, praticamente tiras, sobre sexualidade – como diz a orelha, Olga é uma sexóloga pouco convencional, com mais conselhos do que paciência. O álbum faz uma antologia de suas histórias nos últimos seis anos. Tem coisa aqui que pode ofender certos virjões por aí, então aprecie com moderação.
Sim, é um mangá de menininha (é shoujo que fala?), sobre uma garota que recebe uma carta de si mesma do futuro, dando uns pitacos nas coisas que ela deve fazer diferente para evitar que um colega de classe, de quem ela gosta, se ferre. Sim, praticamente um “Save the cheerleader, save the world!”. Li o primeiro volume e achei legal – claro, tem aqueles vícios de shoujo, aquele blábláblá inútil e tal. Mas tô curtindo. São só cinco volumes mesmo…
Grandes encontros Marvel & DC #4: Super-Homem e Homem-Aranha (segunda vez), Ed. Abril
Esse mês dei uma passada na Casa da Revista, que tava com uma promoção em todo o acervo. Paguei três conto nesse Grande Encontro, que eu não me lembro de ter lido quando era moleque, então faço depois de velho (inclusive, Dona Panini podia relançar esses encontros num formato legal, né?). Argumento do Marv Wolfman, roteiro do Jim Shooter e arte do John Buscema (e um time monstruoso na arte-final).
Pô, tinha tempo que tava namorando esse volume, mas o preço dava preguiça. Peguei numa bacia de aflitos da Leitura. Bem, é o Brian Bolland (não sabe quem é? Porra!), e o título é meio mentiroso, porque numa corrida de olhos, parece que a parada é muito mais uma coletânea de histórias curtas do que de tiras. Mas quem se importa? É o Brian Bolland, carajo!
Dupin, de Leandro Melite, Ed. Zarabatana
Parte de uma remessa da Zarabatana que recebi, Dupin reinterpreta livremente o clássico “Os assassinatos da Rua Morgue”, do Poe. É o primeiro material do Leandro Melite que entra aqui na Suína Tower (ele é autor também de Desistência do Azul, também pela Zarabatana), mas a temática de Dupin, de revisar um clássico absoluto do romance policial me interessou mais. Recentemente o Vitralizando publicou uma entrevista com o Melite que gerou certa comoção pelas interwebs quadrinheiras, mas admito que ainda não li – quero ler algum gibi dele antes.
Coleção Super-Heróis #4, Lanterna Verde, Ed. Eaglemoss
Isso não é pra ler, é só pra ver as figuras mesmo. Sigo no meu projeto de montar uma versão “dream team” da Liga com essas estatuetinhas fura-olho. O Hal Jordan como Lanterna já avacalha esse propósito, mas tem o Alan Scott ali pra ensinar alguma coisa pra ele.
O livro dos domingos de preguiça de Calvin e Haroldo, Ed. Conrad
Saber do lançamento desse álbum foi uma surpresa dupla: primeiro, porque eu achava que já tinha saído tudo do Calvin e Haroldo por aqui; segundo porque eu achei que a Conrad já tinha pulado o corguinho. Como não li ainda, dou meus parabéns à Conrad: porra, eu achei que era impossível, mas vocês conseguiram inventar MAIS UM FORMATO DIFERENTE pra Calvin e Haroldo! Caralho, a série tem álbuns em TRÊS FORMATOS diferentes, seus putos! Querem matar todos os leitores de quadrinhos do Brasil que sofrem de TOC?
História e Glória da Dinastia Pato, Ed. Abril
Nunca fui um grande leitor de Disney – na verdade quando eu era moleque achava bem chato. Mas tô comprando alguns desses volumes antológicos dos personagens, gostei do formato e da proposta. Se não pelo gosto, vai pelo valor histórico da coisa toda (apesar de que li o volume do Tio Patinhas e comecei o do Zé Carioca e até curti).
O jogo das andorinhas: Morrer Partir Retornar, Ed. Zarabatana
Mais da remessa da Zarabatana (valeu, Cláudio!). Ultimamente temos visto nas comic shops brasilianas muitos materiais contando histórias sobre ou passadas no Oriente Médio e adjacências, o que tem me interessado bastante. Como as últimas leituras nessa temática valeram muito a pena (“O árabe do futuro” e “Uma metamorfose iraniana”), sigo a máxima futebolística de que em time que está ganhando não se mexe.
Enciclopédia Adventure Time, Panini Books
Não frago nada de Adventure Time/Hora da Aventura. Só hoje, dia 24/12, assisti um dois episódios da série inteiros (caralho, essa parada é assustadoramente non sense). Mas confesso que toda a estética da série me atrai bastante. Taí o motivo.
Os quadrinistas, de Télio Navega. Ed. Zarabatana
Zarabatana again! Em Os Quadrinistas, o Télio (do extinto Gibizada) traça o perfil de 28 nomes do quadrinho brasileiro. De pessoas da velha guarda como Mauricio de Sousa e Renato Canini até talentos recém descobertos como os Caffagi Brothers ou o Shiko. Além deles, gente inoxidável (quer dizer, brilhante) como Marcelo D’Salete, Danilo Beyruth, José Aguiar, Quintanilha, LAERTE, Mutarelli, André Diniz e muitos outros têm seu (justo) espaço garantido.
John Constantine: Hellblazer #57, Planetary #11 e 16 (importadas)
Frutos do nosso encontro de fim de ano do clube de leitura da Gibiteca Antônio Gobbo (valeu, Serjão!), são obviamente histórias que eu já tenho e já li, mas como fazem parte de séries que eu acho ducacete demais, vieram para fazer papel decorativo. As Planetary então… São ambas de pontos fundamentais da série (o que não é fundamental em Planetary?): a #11 traz o primeiro re-encontro de Elijah com John Stone (o James Bond de Planetary) e a #16, a aliança entre Snow e Anna Hark, que será uma relação pouco comentada mas fundamental para o desfecho da série. Coisa fina!
Os Heróis mais poderosos da Marvel: X-men (#10) e Luke Cage (#11), Ed. Salvat
Diferente da série de capa preta, essa da capa vermelha eu não estou comprando regiamente não, só um volume ou outro cujo personagem (ou história encadernada) me interessam mais. Como essa série também tem lombadinha, pra não ficar feio com tudo faltando, eu também tenho comprado umas sobrecapas para revestir os álbuns. Sobre esses especificamente, porra, é o Luke Cage, personagem que começou a me interessar quando foi reformulado no selo MAX pelo Azzarello com o Richard Corben na arte.
Já sobre os X-men, ganhei de brinde no meu fornecedor (aka Banca) e achei uma boa por conta da história original do grupo. Mas não estava nos meus planos comprar essa não.
Mensais: Lanterna Verde #29; Miracleman #11; Ultimate Marvel #004; Guardiões da Galáxia #004. Tudo Panini
Vamo lá: Lanterna Verde foi outra aquisição lá na Casa da Revista a três real. Não tô lendo essa série, dei uma foleada e continuei sem vontade de ler (pô, mas o Dale Engleshaw melhorou bem a arte, hein?). Mas o lance são essas capas do Mike Allred! Vão pra moldura, principalmente a quarta capa!
Miracleman é outra que eu tô comprando e não tô lendo, tô deixando acumular pra ler tudo de uma vez.
Ultimate Marvel eu compro por causa do Miles Morales. Tô curtindo como pela primeira vez estão sabendo fazer na Marvel (tinha que ser o Bendis mesmo) uma das coisas mais legais da DC, que é essa parada do legado. Tá bem bacana.
Guardiões da Galáxia também faz parte do butim do encontro de fim de ano do Clube de Leitura, e já li quase toda. Peguei por conta da história do Rocky Racum pelo Skottie Young. Achei o gibi divertido, talvez se conseguir comprar os números passados, dê pra acompanhar regularmente.
Lendas do Cavaleiro das Trevas: Neal Adams #2, Ed. Panini
Cara, eu sinceramente não sou muito fã dessas histórias da década de 1970 não, muitas vezes são rasas como pires. Mas porra, é o Neal Adams, vale a leitura nem que seja em Catena Mode On. Sem contar que, outra vez, eu sou tarado nesses materiais antológicos pelo valor histórico.
Coleção oficial de graphic novels Marvel: “Quarteto Fantástico – Ações Autoritárias” (#31) e “Dinastia M – O Herdeiro” (#41), Ed. Salvat
Essa coleção eu estou fazendo toda. Achei bacana uma série reunindo, num mesmo FORMATO (viu, Conrad?) grandes (outras nem tanto) histórias da editora, numa pegada de antologia. Também tá fazendo a alegria do meu sobrinho, porque o moleque tá ganhando todas as edições em formatos mais frágeis das histórias (tipo essa do Mercúrio que eu comprei quando saiu em minissérie). Sobre o volume do Quarteto, só uma coisa a dizer: que saudade do Mike Wieringo…
Universo DC Vs. He-man e os Mestres do Universo, Ed. Panini
Porra, He-Man de armadura diferente! Mentor com dois revólverezes nas mãos! Liga da Justiça! É muita farofa oitentista pra deixar passar batido!
Crepúsculo dos Super Heróis, editora EBAL
Mais gibi velho comprado no sebo a três real. Gosto dessas distopias super-heróicas, mas comprei essa HQ mesmo porque ela foi co-escrita pelo melhor amigo do Rodney, o David Campiti. Se eu tivesse tirado Resdney no Ex-Amigo Oculto, certamente tinha sido o meu presente pra ele, ehehehehehehe
Hellboy edição histórica #1, Ed. Mythos
Quando a Mythos lançou essa série histórica pela primeira vez, eu tava meio mal do bolso e não pude acompanhar. Agora que estão reimprimindo chegou a minha hora. Não tem o que dizer, é Hellboy porraaaaaa!
Gnut!, do Paulo Crumbim (Independente)
Financiado pelo Catarse, Gnut! foi um dos álbuns que mais demorou a sair depois de bem sucedido na plataforma. Ainda não li, mas é dos materiais mais graficamente bonitos que eu já vi. São três álbuns e um óculos 3D numa pela cinta de contenção, num impressão de cair o queixo. Vamos ver se fortalece depois de lida.
Teto Quadro Chão, do Gus Morais (Independente)
Mais um Catarse. Nesse álbum o Gus Morais reúne 35 HQs publicadas antes no seu blog, entre 2012 e 2015, além de três histórias inéditas. Errantemente, já li algumas coisas do Gus por aí e curti bem. Vamos ver agora.
Justiceiro Preto e Branco #1, Panini
Namorei esse gibi na banca mas não comprei porque, porra, mania indiota da Panini de não colocar o nome dos autores nas capas dos encadernados vendidos PLASTIFICADOS na banca! Isso rolou com esse Justiceiro e com o Cavaleiro da Lua do Warren Ellis! Caralho, Warren Ellis, seus putos! Aqui no Justiceiro faz sentido não colocar, porque o autor da primeira HQ é um tal de Nathan Edmondson (Who?). Por sorte, também veio pro meu acervo a partir do Clube de Leitura (valeu, Afonso!). Se for ruim, foda-se (mas o Justiceiro dá um tiro no Danny Trejo, caraio!)
“Caralho, Porco! Massacre? Você caga dinheiro?” Às vezes acho que sim. Mas em minha defesa, quando li isso na época, até me diverti (claro, tinha umas merdas indesculpáveis, como o Wolverine sem nariz, mas tinha outras bem legais, como aquele ser o passado que motivou a vinda do Bishop), mas o que eu quero mesmo dessa reedição é ler a história na íntegra, sem as milhões de coisas que a Abril cortou quando publicou (a Vespa mutante, o Tony Stark moleque, o Thor alienígena…).
Eu compro todo mês a TRIP, é uma boa revista. Mas caralho, a TRIP Girl desse mês é a Letícia Lima. Que só não é mais espetacular do que… a própria Letícia Lima, quando era… er… bem… hum… mais gordinha (na época do Anões em Chamas e no começo do Porta dos Fundos)! Letícia, se você ainda tem meu número, me liga, filha. Você emagreceu pra caralho pra entrar nesses padrões de beleza bestas aí mas eu ainda te amo!