Outros

André Diniz e Chico Rei

chico1-7066747, 3000097, 1669151865, 20221122211745, 22, 11, 2022

Aí, macacada… Ao abrir minha caixa de e-mail me deparei com uma mensagem do falecido colunista do MdM, e meu chégas de mesa de boteco, Rodivaldo… Não, André Diniz e Chico Rei não são uma dupla sertaneja. Confiram:

E ae, nerdaiada!
Está no ar, e bancas e livrarias, os mais mais livros-gibis do desenhista e roteirista carioca André Diniz — “Chico Rei“, que ele escreveu e desenhou, e “Ponha-se na Rua“, na qual ele é o dono do texto e o Tibúrcio, dos desenhos.
Os dois livros chamam a atenção por investirem em algo que não é muito comum aos quadrinhos lançados por aqui: a temática histórica. (SPOILER) “Chico Rei” é baseado em um episódio real da vida de um rei africano sequestrado em seu continente após derrota em uma guerra entre tribos. Vendido aos portugueses, perde a identidade, o nome, o respeito à sua linhagem. Batizado Francisco, acaba desembarcado no Brasil. E é só o começo da história.
O outro trata dos caprichos de um nobre para ocupar sua nova morada no Brasil (isso é meio impreciso, pois o gibi me foi tomado antes de eu acabar de ler, sorry… ahahahaha). André já fez vários outros trabalhos, tais como “Subversivos” (3 livros, segundo ele mesmo), e “Fawcett“, com Flávio Colin, além de vários outros trabalhos independentes.
Por que fazer gibis históricos, André?
“Descobri a história depois que saí da escola, pois quando estudava não gostava da história como matéria. Isso foi o ponto de partida para meu trabalho em quadrinhos.
É uma forma de viver o que nos livros e na escola é seco e sem graça”.

chico2-9119079, 8280778, 1669151866, 20221122211746, 22, 11, 2022

Apesar do preço um tanto quanto salgado (15 reales), vale a pena conferir o apuro da pena do André em “Chico Rei“, onde máscaras e esculturas africanas ganham a vida e compõem o traço que retrata rostos, formas e as paisagens da África e do Brasil, com um resultado final que deve compensar o preço. Pelo menos para a maioria.
Sobre o lançamento (dia 27 passado), bem, os muitos drinques, canapés, brioches, salgadinhos, uísques e vodkas ficaram só nas melhores lembranças do repórter, já que nem a água quem estava lá para ver o lançamento teve direito.. ahahahahahahahhaah. Brincadeirinha, pessoal do Jeremias.
Por Rodivaldo Ribeiro

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo