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A Gente Lemos: Destroyer (Marvel MAX)

Por causa da série da Amazon do Invencível, eu fui reparar um erro de muito tempo: ler o gibi do herói da Image, que eu ignorei há tanto tempo. Sim eu gostei bastante do roteiro do Kirkman das histórias do Invencível, mas uma outra coisa me chamava ainda mais atenção: a arte maravilhosa do Cory Walker.

Conversando em um dos milhares de grupos do MdM no Whatsapp sobre como eu tinha amado o traço do Walker, o Felipe 5 Horas me lembrou que o Kirkman e o desenhista tinham reeditado a dupla em um gibi da extinta série Marvel MAX (voltada para o publico mais adulto), onde os dois faziam uma mini do antigo herói da Marvel da época da Segunda Guerra Mundial.

O plot do gibi de 5 edições da dupla Kirkman / Walker é o seguinte: o Destruidor ainda é o mesmo herói da era de ouro da Marvel da época da segunda guerra, mas é como se ele nunca tivesse se aposentado… E estivesse na ativa desde os anos 40. Por debaixo do uniforme, ele é um velhinho de quase 100 anos que ainda consegue cair na porrada por causa dos seus poderes (que aparentemente envolvem força ampliada, pele invulnerável… Mais ou menos num nível do Colossus, pois ele consegue derrubar um alienígena do tamanho do Fin Fang Foom e aguenta rajadas de metralhadora sem muitos problemas).

Mas tem um porém! Keene Marlow, o alter-ego do Destruidor, está quase morrendo (é questão de pouquíssimo tempo até ele sofrer um ataque cardíaco fatal). Por isso, ele sai em uma missão de matar todos os seus antigos inimigos antes que ele bata as botas, enquanto equilibra a sua vida civil, com esposa, filha e neta.

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Há tempos eu andava sem saco pra ler gibis de super-heróis. Toda a cronologia e personagens que eu não conheço mais me afastam dessas séries mensais que são publicadas hoje em dia.

Porém, lendo o roteiro fechadinho, simples e cheio de ação do Robert Kirkman em Destroyer MAX foi exatamente o que eu precisava pra voltar a me interessar pelo assunto. Cinco edições fechadas, personagens carismáticos, uma missão simples e um excelente final sobre legado, responsabilidade e compromisso.

Sobre os desenhos de Cory Walker (o que me fez de fato a procurar esse gibi), posso dizer que me agradaram mais que os vistos em Invencível. Õ traço está mais grosso que o visto no gibi da Image (e mais simples também), o que me fez gostar bem mais. A única coisa que pega um pouco na arte é a coloração, mas levando em conta que Destroyer MAX é um gibi de 2009, tá dentro do esperado pra época.

Destroyer MAX foi uma grata surpresa, que me fez lamentar o fato da Mavel ter matado o selo MAX, que trazia arcos fechados com outros paradigmas sobre heróis que já conhecemos (ou não).

Nota 8.5

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