Deu no The Tracking Board ontem que a nova tentativa da MGM de emplacar um novo filme com a heroína mais marcante dos anos 90 nos videogames – Lara Croft – talvez já tenha uma lista de finalistas para a direção.
E é uma lista BEM neurastênica, tem de tudo: oscarizada, clássica, medíocre… saca só.
Primeiro temos a arroz de festa Kathryn Bigelow de A Hora Mais Escura e Guerra ao Terror, figurinha carimbada de nove entre dez “listas-de-diretoras-de-filmes-com-protagonistas-femininas” seguida logo depois por Mimi Leder, que dirigiu CRÁSSICOS da sessão da tarde como O Pacificador, Impacto Profundo e A Corrente do Bem. Por fim também aparece na lista Catherine Hardwicke, dos questionáveis Crepúsculo e A Garota da Capa Vermelha.
Se por um lado a notícia é boa, afinal Tomb Raider é uma série icônica dos videogames que teve uma renovação muito bem-vinda nos últimos anos (com um reboot do caralho), por outro essa lista parece meio sem pé nem cabeça. É meio como se pegassem aleatoriamente nomes de mulheres diretoras de filmes e jogassem num chapéu e fossem tirando em grupos de três.
Claro, é só um rumor safado (tanto como esse post), mas é meio chato isso de TODA VEZ que rola um anúncio de filme importante com protagonista feminina o diretor PRECISA ser também mulher. Longe de começar aqui um rant machistinha ou feministo, mas é uma coisa que anda acontecendo bastante para levantar suspeitas quanto a mera coincidências.
“Pat Jenkins dirigirá o filme da Mulher Maravilha” – uma mulher? Juuuuura?
E aí leitor, você ainda se importa com Lara-das-piruleta? Ou cagou forte e só quer terminar a tarde cantando ELEVATION do U2, que é a única coisa que eu ainda lembro dos filmes da Angelina Jolie?
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UUUUUUUUUUH-UH-UH!