Cinema

Um Rei em Nova York?

É notícia velha já, essa parada rolou na sexta-feira, mas foloda-se, aqui é o MdM, porraaaaa!

Num tweet que depois foi apagado, Eddie Murphy insinuou a possibilidade de fazer sequência de um de seus filmes mais sensacionais dos anos 1980: “Coming to America” ou como todo mundo conhece… Um príncipe em Nova York. Se você é uma pessoa infeliz e não conhece esse clássico dos clássicos, em “Um príncipe…” Murphy é Akeem Joffer, príncipe do reino africano da Zamunda que meio que foge para os EUA a fim de passar por um período de provação auto-imposto, vivendo sem os luxos da corte e à procura de alguém que o ame pelo que ele é, e não pelo que ele tem.

Melhores do Mundo - 031617 eddie murphy tweet 1

Sim, o tweet foi só isso. A pergunta sobre uma sequência do filme e a foto de Vanessa Bell Calloway, a Imani do filme original, também conhecida como a noiva que Akeem não tava afeem. Depois do tweet Vanessa Bell Calloway (que tem feito uns papéis aqui e outros acolá em séries de Tv nos últimos anos) chegou a gravar um vídeo, surtada na ideia da sequência e se dispondo a participar.

Aí, segundo o pessoal do TMZ, pessoas próximas a Murphy disseram que ele está de fato trabalhando na sequência, escrevendo o roteiro e tal.

E aí? Cara, eu sou fã dos filmes dos anos 1980 do Eddie Murphy – Um Tira da Pesada, O Rapto do Menino Dourado, Um príncipe em Nova York eram peças carimbadas da Sessão da tarde e são filmes muito bons até hoje, daqueles que eu paro pra assistir se porventura estiver passando na Tv (ainda outro dia tava revendo as desventuras de Axel Foley).

Mas tem um problema: dizem por aí que Eddie Murphy morreu durante as filmagens de “O professor aloprado”, tendo sido substituído por um replicante criado pela CIA. Coisa que eu não acredito, porque acho que vi o verdadeiro Murphy em Dreamgirls – mas a verdade é que seus últimos filmes têm sido abaixo da crítica. O último que vi (Norbit. NO CINEMA ¬¬) chega a ser constrangedor.

De todas as suas comédias dos anos 1980, “Um príncipe…” era a que tinha uma carga política mais forte (o consumismo e ostentação dos negros norte americanos, a mutretagem gospel…) e, nesse sentido, tinha um bom mote para ser repaginado agora (como andam os negros em 2017? Será que Akeem entraria nos EUA com a política de Trump?), mas não sei se Murphy é capaz de entregar algo legal hoje em dia.

Bem, o lance é tirar o soul-glo do armário e bater uma salva de palmas para o Chocolate Sensual. Vai que cola?

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