Vocês vão me matar… mas achei a primeira edição de Crise Infinita um LIXO de marca maior! E olha que eu estava doido pra ler isso!
Razão principal para eu ter achado a primeira edição uma porcaria? Bem… que tal citar a confusão do cagalho? Se você não comprou as seis edições Contagem Regressiva Para a Crise Infinita (a última nas bancas custou absurdos R$ 8,90, segundo o site da Panini), se fódis aê, pois não vai entender nada. Sente só a confusão:
Primeiro aparece o Super, Bátima e Maravilhosa chegando à base da Liga, que está totalmente destruída sem nenhuma explicação. Depois vemos uma enrolação com o Superboy, Asa Noturna e alguns OMACs. Depois o Capitão Marvel aparece em Gotham todo quebrado, depois o Tio Sam e uns buchas tomam um sacode do supergrupo de vilões do Adão Negro sem nenhuma explicação. Logo depois, o Mongul aparece na base da Liga e entra numa porradaria sem sentido nenhum contra o Super, Bátima e Magavilhosa! Porra, Bátima! Santa confusão!
“Ah, Change… mas você tinha que ler a Contagem Regressiva para entender a Crise Infinita“. Porra, pequeno gafanhoto! A Crise ocorre em sete edições inteiras!!! Eles poderiam criar uma história fechadinha ali e dar chance pra galera que não acompanha o DCU.
Resultado final? Crise Infinita, à primeira vista, não passa de um gibi escrito por aqueles fanboys que sabem tudo de gibi e que não deixam os novatos entrarem na brincadeira. Uma pena. Espero que as próximas edições mudem minha opinião.
E assim o mercado de quadrinhos vai afundando cada vez mais na própria bosta. Essas mega-sagas, que supostamente deveriam agregar novos leitores, acabam expulsando-os… Ainda não li nada de Civil War, mas garanto que vai seguir os mesmos passos.
Nota zero.
Ridículo.
Formato americano
44 páginas.
Papel LWC.
R$ 5,50.
Distribuição nacional.
Capa couchê
