Bão, Star Trek: Discovery estréia na CBS em Janeiro do ano que vem (e será transmitida pelo Netflix também, aparentemente num esquema Better Call Saul), e as primeiras notícias começam a surgir.
Primeiramente, o showrunner Bryan Fuller afirmou que a série se passará dez anos antes da série clássica, e essa proximidade temporal irá fazer com que os visuais de ambas sejam muito parecidos. Além disso, ela irá preencher o espaço cronológico entre Star Trek: Enterprise (que eu nunca vi) e a série original, aparentemente pegando ideias das duas.
Além disso, Fuller disse que a guerra com os romulanos, que estaria acontecendo nesse período temporal, não será o foco, e que o elenco será composto por muito mais aliens do que o normal, mantendo a diversidade esperada de Star Trek. A mãe de Spock, interpretada no reboot por Winona Ryder, também terá chances de aparecer.
Além disso, Discovery terá uma capitã em sua nave, feito que também ocorreu na série Voyager, e que o elenco também teria um ator abertamente gay (não foi dito explicitamente se o personagem também seria gay, mas pode-se assumir que sim), uma oficial mulher e um homem, um capitão Klingon, um conselheiro e um doutor britânico. De acordo com o Hollywood Reporter, essa diversidade também ocorre por causa das críticas que a CBS vem tomando por deixar suas séries que nem o Planalto brasileiro, cheias de homens brancos.
Na verdade, eu acho que nem se a CBS tivesse os elencos mais diversos do mundo eles iriam encher Star Trek de apenas um biotipo. Star Trek tem em seu cerne a diversidade, e é algo que vemos desde a Uhura na série original, interpretada por Nichelle Nichols, que mudou a vida de diversas crianças negras nos Estados Unidos.
Agora, só espero que não tentem fazer a nova capitã uma cópia do Kirk ou do Picard, e que não façam ela perder metade da tripulação que nem em Voyager.