Quem passou o feriadão catando novidades do FIQ acompanhando o Twitter e o Facebook de quem foi ao festival, já tá por dentro das novidades. Quem, como eu, se dividiu entre feijoadas, churrascos e muita pinga, viveu.
Enfim, não é pra falar sobre o fracasso social de vocês que tô escrevendo. Quero falar sobre as novidades anunciadas pelo nosso amigo Sidney Gusman na última edição do Festival Internacional de Quadrinhos.
Resumindo, o cabra, mais o Mauricio de Sousa, anunciou a nova coleção de Graphic MSP com duas continuações e quatro novidades. São elas:
Astronauta 2, por Danilo Bayruth e Chris Peter;
Turma da Mônica 2, por Vitor Cafaggi e Lu Cafaggi;
Bidu, por Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho;
Penadinho, por Cris Eiko e Paulo Crumbim;
Turma da Mata, por Greg Tocchini, Davi Calil e Artur Fujita;
e Papa-Capim, por Marcela Godoy e Renato Guedes.
Não vou falar sobre todas as novidades, mas duas merecem algumas palavras de antemão:
1) Astronauta 2 é sem dúvida a mais aguardada por mim. Sou tão fã da primeira que tenho dois exemplares!
2)Posso estar enganado, mas Turma da Mata é a única Graphic MSP até agora que possivelmente reproduzirá um conceito criado na trilogia MSP 50. Em MSP por 50 Novos Artistas, o terceiro álbum da série, Davi Calil contou uma história da turma do Jotalhão em ritmo de festa de aventura de RPG. Confesso que essa eu pedi pro Sidão continuar, por isso, estou muito feliz com o anúncio.
Assista aos trailers das continuações de Astronauta e Turma da Mônica.
Eu sou putinha confesa das graphic novels da MSP. Isso não quer dizer que tenha adorado todas que li, não é isso. Gosto da iniciativa. Ao entrar na Mauricio de Sousa Produções, o Sidney não mexeu apenas com os personagens da Turma da Mônica, ele soprou vida na combalida “indústria” de gibis do país. Seria ótimo se outras editoras seguissem os bons exemplos – ao contrário da Pixel Media que seguiu o pior e criou a Luluzinha Teen – e tocassem projetos do mesmo nível das Graphic MSP. Seria foda, por exemplo, que personagens como Overman e Piratas do Tietê, do Laerte, fossem revisitados por outros autores.
