Star Wars: o LaRgato de Pinto contra-ataca!
Mal saiu o filme do laRgato japonês que ele já ganhou DUAS continuações confirmadas. Também pudera, até o momento em que escrevo este post o filme rendeu mais de US$ 100 mi em bilheteria doméstica (e mais de 200 no resto do mundo) então era obóvio que viria continuação. Mas parece que não virá tão cedo: Gareth Edwards, diretor da bagaça (e também do elogiadíssimo Monsters) foi confirmado como diretor do primeiro spin-off de Star Wars.
Não é de hoje que se ouve falar que, paralelamente a saga principal que começará com SW VII, a Disney pretende lançar uma série de filmes auxiliares, para atender a tendência do momento – de “expansão de universos” de franquias consagradas (como aliás já tinha sido feito com o Clone Wars) – e parece que o primeiro contará além da direção de Edwards, com os roteiros de Gary Whitta (dos fraquíssimos The Book of Eli e After Earth)
Uma consequência disso, dado a natureza da historiografia cinematográfica do diretor, pode ser o caminho que a franquia já optou no passado de substituir os tradicionais bonecos e animatrônicos da trilogia clássica por criações em CGI, afastando ainda mais os novos filmes da atmosfera quase artesanal da primeira trilogia, que sempre optou por efeitos práticos (até mesmo por uma questão de limitação tecnológica da época) . Outra consequência será a de atrasar substancialmente as continuações do filme do Gojira, que com o lançamento do primeiro spin-off em 2016, empurra o filme do lagartão para 2017 – no mínimo – prejudicando o aproveitamento da popularidade recente do filme, talvez dificultando um novo sucesso estrondoso de bilheteria pela distância entre os filmes.
Por fim, talvez seja exatamente essa a intenção do estúdio em captar um diretor tão diferente do “perfil Star Wars” para dirigir o primeiro filme de “universo expandido” da franquia: trazendo um “filme de criaturas”, utilizando-se da vasta fauna (e porque não flora também) alienígena de Star Wars para dar um novo tom às aventuras de Luke e cia. Quem sabe teremos mais “Rancores”, Tautauns e – porque não – um Sarlacc ganhando mais destaque nos filmes?
Só espero que lembrem que Star Wars nunca foi “ficção científica”, mas sim “space opera” ou uma espécie de “fantasia espacial”, ou seja, se ficar muito carregada nos efeitos especiais digitais pode ficar uma coisa descaracterizada, insossa, igual a tudo o que já temos no mercado hoje.
Mas olhando pelo lado bom, talvez role a REVANCHE DA JIROMBA GIGANTE VERME DO ASTERÓIDE contra o HAN SOLO!