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O Auto da Compadecida vai ter versão em quadrinhos

compadecidacover-2799758, 4654550, 1669163463, 20221123003103, 23, 11, 2022

Ariano Suassuna é um dos escritores mais célebres do cenário nacional. Mas também é meio criacionista e acha que quadrinhos é “coisa de americano” (queria ver ele falar isso no Japão ou na Europa). Mas, como ninguém é perfeito, este velho maluco (e engraçadíssimo mesmo quando tá falando merda) têm seu lugar merecido entre os grandes nomes nacionais, especialmente por conta do clássico O Auto da Compadecida.

http://youtu.be/-78lp2TXpZU

Apesar da aversão a “modelos estrangeiros”, vamos dizer assim (e QUE ASPECTO da cultura brasileira, ou da cultura de qualquer país que existe hoje, não é baseado num “modelo estrangeiro”? Enfim…), ele aceitou fazer uma exceção para o ilustrador pernambucano Jô Oliveira, que irá adaptar O Auto da Compadecida para o formato Graphic Novel.

20140613170150170665e-150x150-6107184, 4548540, 1669163466, 20221123003106, 23, 11, 2022Jô Oliveira é o criador da história A Guerra do Reino Divino, inspirada na estética sertaneja das narrativas do Suassuna, que foi publicada em 76 e é considerada a primeira Graphic Novel brasileira (segundo a Wikipédia e o Diário de Pernambuco). Depois de contatado algumas vezes pelo ilustrador e ter recebido apenas respostas vagas, Suassuna resolveu autorizar a adaptação. A ideia de Jô Oliveira é adaptar a peça de teatro para um estilo literatura de cordel.

 

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Olha, taí algo que me interessa muito. Espero que essa HQ saia, e que seja legal, que vai para minha estante certamente. Vai se tornar tão clássica quanto o Ariano Suassuna cantando PUNQUI (Ou será que é FUNQUI?):

Algures

Meu nome é Algures e tenho 41 anos (teria se tivesse vivo). Morri aos 13 anos tentando ouvir o Podcast MDM proibidão. Envie esse post para 20 pessoas para que eu possa descansar em paz. Caso não repasse essa mensagem, vou visitar-lhe hoje à noite e você vai se arrepender. Dia 15 de julho, Rafael riu dessa mensagem e 27 anos depois morreu em um acidente de carro. Não quebre esta corrente a não ser que queira sentir minha presença (atrás de você)

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