[EXCLUSIVO] Devir vai lançar jogo de A bandeira da Arara e do Elefante
Notícia exclusivíssima do MDM! Não sei se vocês lembram, mas falei aqui ano passado d’A Bandeira do Elefante e da Arara, HQ baseada no livro do mesmo autor, premiada internacionalmente, que é uma fantasia passada nos tempos do Brasil Colônia (em breve faço uma resenha). A ideia é muito interessante e, depois de passar para as HQs, o mundo ficcional de A Bandeira do Elefante e da Arara também será extendido para os jogos.
A Devir vai lançar um romance e um jogo de tabuleiro baseado neste universo até o final do ano. O jogo está sendo desenvolvido pela dupla que conhece bem o riscado. A mecânica está sendo desenvolvida por Christopher Kastensmidt, que é o criador do mundo original e que tem passagem pelo mundo dos games, tendo dirigido o estúdio de games Southlogic Studios, que posteriormente foi parar nas mãos da Ubisoft, onde virou Diretor Criativo das operações brasileiras. Depois ele partiu para a literatura e chegou a concorrer ao Nebula, grande prêmio de literatura fantástica (que normalmente premia gente do calibre do Neil Gaiman), com a história que deu origem a HQ.
A arte do jogo, composta de 53 pinturas, está sendo desenvolvida por Ursula “SulaMoon” Dorada que, quem não conhece, é uma artista e colorista fantástica (trocadilho não intencional). Ursula fazia arte para empresas de games como Ubisoft, 3WT e Chaplim, e hoje é colorista de quadrinhos para as editoras americanas.
Bão, o material está ficando realmente muito foda, como dá pra conferir nas artes que a gente recebeu dos autores. Confiram aí algumas primeiras imagens oficiais (diga que o MDm só dá notícia atrasada agora, diga) do vindouro jogo:
O jogo de tabuleiro deve ser lançado junto com o romance (“romance” é um gênero literário, tá, seu burro, não quer dizer que seja uma história romântica) que contará dez aventuras de Gerard van Oost e Oludara, dupla de heróis numa versão do Brasil Colonial onde criaturas do folclore brasileiro andam pelas selvas. Histórias desta dupla já foram publicadas em seis países, mas vai ser a primeira vez que as histórias aparecem em forma de romance completo.
Embora eu não seja um grande entusiasta dos jogos de tabuleiro, eu apoio demais essa iniciativa, especialmente por que traz à luz as criaturas do folclore nacional que, apesar de serem bastante conhecidas pela criançada, raramente são vistas como parte de uma literatura fantástica mais elaborada. Quando tivermos datas oficiais e outras informações a gente avisa.