Enfim uma Múmia que dá sustos de verdadinha?
Não sei se vocês sabem (e, se sabem – e não são o Algures -, provavelmente não se importam) mas tá rolando o início dum universo compartilhado dos filmes de monstro da Universal e o primeiro filme da parada – A Múmia – já vai rolar ano que vem, com nomes como Tom Cruise e Russell Crowe no elenco.
Então, num dia desses aí um dos roteiristas da parada, Jon Spaihts (cujo currículo vai de Prometeus à Doutor Estranho), falou mais sobre o filme ao THR e do que, segundo ele, vai trazer (ou não) de inovação para o gênero
“Eu penso que um desejo parecido de explorar de maneira legítima o assombramento e o cósmico. Em A Múmia, eu acho que veremos o primeiro filme do personagem em toda a historiografia da Universal com um poder real de assustar. Os filmes antigos com Boris Karloff e Bela Lugosi eram assustadores numa escala menor, talvez duma forma datada (…) esse agora terá bastante ação e aventura, mas um poder real de aterrorizar. Eu acho que será uma nova experiência para esse tipo de filme.”
Valeu hein, senhor bonzão!
Tá certo que, duns tempos pra cá, todos esses personagens clássicos nos renderam mais filmes mistos, por assim dizer, que filmes de terror. Basta ver que coisas como Eu, Frankenstein, o saudoso (?) Van Helsing e até mesmo o próprio A Múmia, do Brendan Fraser, flertam muito mais com outros gêneros (ação, comédia…) do que com o terror mesmo com pouquíssimas excessões (como o Lobisôme do Benício Del Toro).
Mas daí a diminuir ou menosprezar os filmes clássicos é uma sacanagem! É desonesto. Mas, por outro lado, faz falta ter uns filmes de terror bacana hoje em dia em que tudo do gênero se resume a crianças assustadoras e vídeos de mobília sendo arrastadas pelo chão.