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Em homenagem ao dia do revisor, começa a campanha #ContrataUmRevisorPanini !!

Quando comprei o tablet, a desculpa principal era poder ler gibis e ocupar menos espaço na Suína Caverna. Entretanto, além de problemas ligados à preferência pelo papel, uma coisa que dava muita preguiça era a baixa qualidade de traduções/ausência de revisão ortográfica. Isso, somado à já existente pilha de coisas ainda por ler, fazem com que eu não tenha pressa de ler as coisas à medida que são lançadas lá fora, podendo esperar de boa a versão nacional oficial.

É legal pra ter, pra colecionar e sendo feito profissionalmente (e não na base do amor) livre de erros e descuidos. Ou não, muito pelo contrário, como pude perceber esta semana.

Veja bem: entre segunda e quarta-feira desta semana, eu li três encadernados e meio. O resultado? Três erros de Língua Portuguesa. Erros bobos do tipo que bastava ler o texto em voz alta que… ZÁZ. Problema resolvido. Mas alguém leu? Parece que não – se a Panini (ou a Mythos, né?) tinha um revisor, parece que o cara infartou sobre a mesa de trabalho há mais de um ano e ninguém percebeu.

E vamos começar justamente pelo nosso campeão: Batman – Xamã. Lançada em janeiro do ano passado, trouxe, em suas 30 primeiras páginas, dois erros de concordância bizarros: um “Qual seriam as vantagens” na Introdução (página 4) e um incompreensível “técnicas dos assassinato dos tugues de Calcutá”, na página 24 (isso porque eu tô desconsiderando o “Warner Bors” na página 6, belê?).

Outro representante da falta de amor à língua de Camões é o divertido Batman ’66, de dezembro do ano passado. O álbum não tem paginação, mas na última página da primeira história (“O ardil do Charada”), o comissário Gordon solta um doloroso “Ficaremos feliz (…)”.

Mas este também é um post de coincidências: se as derrapadas foram concentradas nas HQs do Bátema, no outro córner do ringue as revistas da Casa das Ideias passaram de liso: primeiro, Guardiões da Galáxia: Vingadores Cósmicos (que eu ainda não li toda) e o segundo volume da xexelenta Fim dos Dias, do Demolidor (nesta, à página 97, o texto termina com um feio, mas não incorreto – valeu, Reversa! – “(…) não se importa com o que acontece com si mesmo.”)

Enfim, como todas as derrapadas ocorreram em HQs do ano passado, espero que isso seja um problema já resolvido na Panini e que amanhã, dia do corretor, tenha algum funcionário lá que possa comemorar.

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Mas se não tiver, e você sacar, publica aí! #ContrataUmRevisorPanini ! (pode até ser a mãe de algum leitor!)

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