Esse final de semana aconteceu na gringa a Playstation Experience, onde a Sony mostra suas novidades em jogos para a referida plataforma que você não jogará tão cedo por ser um latino-americano fodido e sem dinheiro.
Dentre essas novidades está o retorno da MELIOR franquia de jogos de luta para quem curte HQ, a Capcom’s Versus (ou “série versus”, como a gente chamava por aqui), mais especificamente Marvel versus Capcom: 4 Infinite cujo trailer você confere logo abaixo.
Se você é jovem ainda e amanhã velho será e não viveu os magníficos anos noventa (ou se é informado mas é do tipo de gente que acha que Super Smash Brothers é jogo de luta) talvez não conheça a série, que começou lá nos idos de 94 com o já excelente X-Men: Children of the Atom na plataforma CPS2 e que se tornou uma das mais longevas nos árcades e, posteriormente também nos consoles.
Na prática era uma oportunidade para que nós, nerdões dos quadrinhos, pudéssemos respirar fumaça de cigarro, perder dinheiro e fichas pros malacos do flipper e levar esporro das nossas mães – felizes – porque podíamos nos estapear nos joguinhos usando personagens da Casa das Ideias num sistema de duplas, junto com os da empresa de videojogos. Mesmo quando isso, na prática, não fazia muito sentido.
O próximo jogo da franquia será lançado ano que vem e promete retornar ao velho sistema 2v2 (ou seja, sem trios dessa vez), além de resgatar para as batalhas as velhas conhecidas Gemas do Infinito, tão na moda por conta dos últimos filmes do Marvel Studios (e que já haviam aparecido nos árcades em Marvel Super Heroes, de 95). As pedras, assim como umas outras aí conhecidas dos nossos redatores, quando utilizadas pelos usuários vão conceder a estes poderes adicionais que influirão no ritmo da peleja, como você pode conferir no gameplay abaixo.
Mas como, infelizmente, nem tudo são flores, também logo de cara já temos alguns problemas adiante. Como o próprio nome do jogo revela, o próximo Maruel vai ser intimamente ligado ao próximo filme dos vongadires – Guerra Inifita – e por conta disso, até o presente momento, estão confirmados apenas personagens Marvel que já apareceram (ou irão aparecer) no seu universo cinematográfico. Ou seja, nada de vai por mim e deixa eu temperar com Cable e Wolverine, por exemplo.
Outro possível problema é o jogo vir pela Crapcom. “AIN TANGU BURRU, O JOGU É DA QUÉPICOMM”, sim, sua mula, é inegável que a empresa só nos trouxe alegria no passado em formas de expressar nossa violência através de videojogos, mas o quase-fiasco de Street Fighter V – com mecânicas de jogo mal-implementadas, servidores instáveis e principalmente a ausência dum modo história decente – me faz perguntas se a empresa ainda tenha jeito para a coisa, sobretudo nessa época dos videogames onde é preciso integrar tantos aspectos distintos quanto jogabilidade, gráfico, mecânica, competitividade e – sobretudo – jogatina online.
O jogo sai para todas as plataformas-de-gente (PS4, XONE e PC)(Será que vai rolar crossplay?) e, claro, a Capcom também disse que irá fazer uma “boa história” onde iremos “entender porque o Ryu está lutando contra o Homem de Ferro” tão envolvente “como a que vimos no cinema em Guerra Civil“.
Tá bom, Cláudia, senta lá.
