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“VOU POLEMIZAR”

Dan Didio é um sujeito controverso. E, quando digo controverso, digo que a maior parte das pessoas acha ele um bostão. Como principal responsável pela divisão de quadrinhos da DC, ele fez um monte de burradas em seus quatorze anos como chefão. Acumulou picuinhas com várias figuras da indústria, especialmente com os Novos 52, viu a DC perder muito mercado para a principal concorrente, e parece com muita dificuldade de virar o jogo.

AIN, MAS AGORA TEM O REBIRTH, VAMOS ESTOURAR OS ABSORVENTES DE TANTA EMOÇÃO SEM NEM SABER AS EQUIPES CRIATIVAS DA LINHA MAIS CONSERVADORA DE QUADRINHOS QUE JÁ VI NA MINHA VIDA.

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De qualquer forma, tudo bem. Tem o Rebirth por aí e, mesmo que ele seja uma incógnita até agora, é alguma coisa. E Dan Didio tem um recado para você, cidadão:

Não se incomodou em ver o vídeo? Tudo bem, eu também não. De qualquer forma, o que importa é que Didio disse que a revista DC Universe: Rebirth, que servirá como ponta-de-lança para o reboot relançamento renascimento quer que seja o Rebirth, terá a “cena mais controversa da carreira dele”.

O que é uma frase ousada, considerando que ele foi responsável por coisas como:

(Olha, o exato momento em que tudo foi pro saco)

O problema é: sabe o que todas essas cenas tem em comum, além de serem controversas? São todas uma merda. Existe todo o problema de ser controvérsia apenas para gerar buzz, e o histórico de Didio mostra que ele parece acreditar mais nisso do que necessariamente fazer uma cena forte e de qualidade. É aquele lance que simbolizou pra mim o início dos Novos 52, a tentativa de ser legalzão e cool, esquecendo as raízes da editora e o que torna ela especial.

Digo, uma das cenas mais impactantes de Reino do Amanhã (uma aula do que é ser um super-herói, e que Didio deveria reler esses dias), é apenas isso:

Não há controvérsia. É apenas um personagem de mais de 70 anos de história mostrando ao que veio. Impondo sua força, não apenas por questões físicas, mas pela moral. É o Superman, caralho. Respeita o homem.

Claro, vou me repetir. Essa tal cena controversa pode ser boa, mas o retrospecto recente da DC me deixa com o pé atrás. Eu parei de ler coisas da editora nos Novos 52, então não posso me aprofundar muito sobre o assunto, mas o que me afastou foi essa política editorial de tentar ser edgy, polêmico, adulto, e coisas que só me remetiam aos anos 90. A excelente série de tirinhas da JL8 falou um pouco disso na época.

Enfim, como diria o sábio, vamos ver no que isso vai dar.

Lojinha

VAI LER MEUS LIVROS PORRA

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