Já temos o “Batman super-tira” e o “Superman-assassino”, então, nesse contexto, qual seria a origem nos cinemas da Mulher-Maravilha, a terceira membrA da trindade DCneca?
“Ela é uma semi-deusa. Filha de Zeus”.
Só isso.
Pelo menos foi o que disse o produtor Charles Roven. Você pode conferir também no Vine (oh, as novas formas de mídia!) abaixo:
https://vine.co/v/Oqa57Dehg3B
Embora tenhamos várias identidades para a mamalhuda espalhadas pela mídia (algumas mais ricas e outras nem tanto), onde ela pode ser de simples princesa à mulher independente, passando por deuses, amazonas e moldes de barro, a primeira palavra oficial sobre sua primeira aparição na era de ultra do domínio das HQs no cinema, remete diretamente à uma história mais simples, que bate com a versão atual sustentada pelos Novos 52.
O que parece condizente com o espírito do frágil “DC/Warnerverso” dos cinemas, afinal é bem mais fácil de explicar que Zeus deu uns fócks na Hyppolita do que toda aquela coisa da “mulher esculpida do barro que ganhou vida por uma dádiva dos deuses” – que aliás foi retconizado dentro da cronologia corrente da editora como, ironicamente, apenas um mito. Mas será que esse caminho é melhor? Será que não é – mais uma vez – a Warner nos chamando de burros?
Claro, o vídeo é muito curto, pode estar fora de contexto, mimimi, mas faz a gente pensar. Sim, porque é muito mais fácil entender o Bruce Wayne senhor-fodão do que um Batman Atormentado, um Super-Homem que mata (ainda como último recurso) do que um personagem que encararia o mesmo problema com uma reflexão complexa. Estamos ficando velhos, Magneto…
E você, leitor, o que você acha?