É meus amigos, parece que desde que a palavra prequência foi adicionada ao vernáculo (bonito, não?) da indústria cultural, não existe obra que esteja a salvo do raio prequenciador.
E parece que a bola da vez é aquele filme de ação bem competente, mas que já foi refeito duas vezes, Taken, ou Busca Implacável, titulo nacional que garantiu o lugar do mesmo no acervo do Supercine, entre reprises do Charles Bronson e filmes do Steven Seagal. Isso mesmo, mais uma criação do Luc Besson está a caminho de virar um seriadozinho meia bomba, como Nikita e Carga Explosiva
Reviver quinto elemento ninguém quer né?
A idéia é fazer uma série focada no passado do agente Bryan Nills, vivido pelo narigudo do Leslie Nielsen Liam Neesson Lianélson, antes dele se casar e ter sua filha que tem uma certa propensão a serem sequestradas. Isso é um bom sinal, já que a minha maior reclamação das continuações de Taken é que, pela necessidade dos filmes de terem não apenas um sequestro, mas uma cena onde o Liam Neesson falasse coisas fodonas em uma ligação telefonica com os sequestradores. Sempre achei que o filme se daria muito melhor simplesmente focando na fodacidade do personagem principal, e não em tentar repetir os principais pontos do primeiro filme.
Mas como não podemos ter nada de bom, esse seriado não será uma prequência verdadeira dos filmes, se passando nos anos 80 com um agente novo. Não, isso seria fazer o trabalho direito, e podemos contar com produtores para cagar qualquer conceito. O seriado vai se passar nos dias atuais, mesmo com isso não fazendo nenhum sentido com os filmes em que a porra do seriado é baseado.
Agora, será que agora que com o seu personagem está sendo rejuvencescido e passado para outros atores o Lianélson pode finalmente seguir a sua verdadeira vocação, que é o humor?
