Top 7,5 Melhores Jogos de 2018

Mas como, um post no MdM? Sim, seus passas no arroz. Há uma tradição minha (a qual ninguém se importa) de sempre dizer quais são meus jogos do ano, mesmo que seja apenas para que eu me relembre de como era burro. E, claro, não tem como fazer podcast porque o MdM Games surge a cada passagem de cometa, apenas para ser relegado ao esquecimento e aos gritos distantes de “vamos marcar o podcast de God of War”.

Agora, é importante lembrar a vocês que, obviamente, SÓ ESTOU CONTANDO OS JOGOS QUE EU JOGUEI ESSE ANO, SEUS FILHOS DA PUTA! Então, se vier com ain Lojinha cadê o jogo taaal é porque eu não joguei. Ou só você gostou porque seu gosto é uma merda.

Dito isso, não tem Red Dead Redemption porque ele travou direto no meu PS4. Reclama lá na Rockstar.

AGORA, VAMOS COMEÇAR!

7 – Dragon Ball Fighter Z FighterZ

EU QUERIA GOSTAR MAIS DE VOCÊ, DRAGON BALL FIGHTER Z, MAS SEUS BONECOS DE DLC ME DEIXARAM COM RANÇO.

VOCÊ É TÃO ÁGIL, TÃO CAPRICHADO, TÃO ATRATIVO, TÃO FEITO COM AMOR PELA FRANQUIA, MAS TEM QUE METER QUINZE MIL GOKUS NO ELENCO? TEM QUE COLOCAR O IRMÃO DO FREEZA, SÉRIO MESMO? TEM QUE COLOCAR O ANDROIDE 17 MESMO ELE JÁ SENDO JOGÁVEL COM ANDROIDE 18?

AH, E SEU MODO HISTÓRIA É CHATO DEMAIS, MEU BOM SENHOR!

(mas eu te amo)

6 – HOMI-ARANHA

#spidermanéocaralho

Hombre Araña me confunde. De um lado, é um jogo tão gostoso para se balançar nas teias, com um combate ágil e cheio de opções, além de uma história que é corajosa o suficiente para fazer coisas que DEVERIAM TER ACONTECIDO COM O HOMEM-ARANHA HÁ UNS VINTE ANOS.

Por outro lado, é muita missão repetitiva que tem de fazer, todas as opções de combate são inúteis diante da tempestade de teia que você libera nos primeiros cinco minutos, tem umas missões de stealth horrorosas e parece alérgico a uma boa luta de chefe até a última cena.

5 – Return of the Obra Dinn

Return of the Obra Dinn é uma pequena pérola que surgiu esse ano. Nele, você controla uma agente de seguros e…

CALMA QUE EU NÃO TERMINEI, VOLTA AQUI!

Nele você controla uma agente de seguros que deve desvendar o que aconteceu no navio Obra Dinn, que reapareceu misteriosamente. Munida de um relógio que te permite ver os últimos momentos de uma pessoa, você deve descobrir a quem pertence aqueles restos mortais e a exata causa da morte, tudo em um visual de macintosh (o qual você pode personalizar dentro do jogo).

Pode parecer simples no início, mas logo o jogo se transforma em um minucioso trabalho de detetive, com você analisando cada cena que já viu para descobrir a identidade da vítima e dos possíveis assassinos. O jogo também tem uma série de facilidades para te ajudar nas tarefas, como confirmar suas suposições caso você acerte o que aconteceu a cada três pessoas.

A única coisa que esse jogo realmente precisa é de uma maneira rápida de acessar as memórias dos mortos, ao invés de ter que atravessar o navio fisicamente até achar os restos mortais de um falecido cada vez que você tem uma dúvida sobre a cena de morte dele.

4 – God of War

De vez em quando, eu fico triste que toda a discussão de God of War que eu tive com o Maximus entre um podcast MdM e outro tenha se perdido como lágrimas em uma chuva onde ninguém apertou o Transmissão Ao Vivo do Google Hangouts.

God of War tem uma excelente história? Sim, mas que costuma dar umas voltas aleatórias que só servem para te irritar.

God of War tem um sistema de combate simples e recompensador? Sim, mas os equipamentos foram muito mal-implementados.

God of War é lindo para um caralho? Sim, mas o fato da câmera se meter na bunda do Kratos atrapalha demais o combate, tendo que abusar da setinha vermelha na tela para saber se tem algo vindo atrás de ti. Como chamamos na época, essa setinha foi “a saída dos incompetentes”.

Todos esses erros tornam God of War um jogo ruim? Jamais, ainda é um puta jogo.

Mas que podia ser melhor, podia.

3 – Celeste

Que jogo bonito é Celeste. A princípio, é apenas um plataforma bem polido onde cada mundo tem uma característica especial (vento, brincadeiras com luz, etc), mas é a história que o faz realmente se destacar.

Celeste é um jogo sobre depressão. Sobre se aceitar. Sobre saber o que te faz seguir em frente, e não tem muito mais que eu possa falar sem entregar grandes revelações. Apenas saiba que é uma experiência singela e minimalista que vale a pena dar uma chance.

2 – The Red Strings Club

The Red Strings Club é um jogo indie que saiu no início do ano que quase ninguém lembrou que existe. E estou aqui para dar minha vida para que vocês o conheçam.

Ele é uma experiência bem curtinha, quase cinco horas, de um barman em um mundo cyberpunk. Seu objetivo é desvendar uma conspiração através de escolhas de diálogo e manipulação da bebida dos seus clientes. Dependendo do drink, você atiça determinadas emoções nas pessoas, facilitando ou dificultando o acesso a novas informações, abrindo ou fechando opções de diálogo para personalizar a história.

The Red Strings Club funciona porque é um dos poucos jogos onde você realmente sente que está afetando a narrativa. Conforme o jogo vai passando, e especialmente no final, todas as suas decisões são levadas em conta, e em quase nenhuma você sente que teriam consequências. É um jogo incrivelmente coeso, com personagens marcantes, um mundo interessante e um sistema de gameplay simples que mascara todas as ramificações que você pode gerar. Por favor, vá jogar esse jogo. Ele só perdeu esse ano para…

1 – Super Smash Bros Ultimate

Bem… em minha defesa, a única forma de Smash não ganhar meu jogo de 2018 era se ele saísse em 2019.

É um jogo que te envergonha pela quantidade de esforço e dedicação em cada opção do menu. Sejam pelos mais de setenta personagens jogáveis, os vários modos de jogo, a personalização dos adversários do modo Classic, as mais de vinte e oito horas de música… Smash Ultimate é um jogo estrondoso.

Não apenas isso, mas o novo modo Spirits, onde você equipa um espirito de um personagem fora do elenco para ganhar habilidades especiais, é gigantesco. São TREZE MIL espíritos, e cada um é conquistado através de uma batalha personalizada que remete ao personagem original. Quer pegar o espírito de Dan, de Street Fighter? Você irá enfrentar o Ken de roupa rouxa, sendo que ele tem o costume de te provocar depois de cada ação.

Smash Ultimate não é uma revolução de como se jogava Smash, mas ao invés disso ele mergulha fundo na filosofia de “quanto mais, melhor”. E foi uma escolha extremamente acertada. 

0,5 – Hollow Knight

Falei de Hollow Knight ano passado? PODERIA FALAR PARA SEMPRE! Velho, que jogo divertido, que jogo gostoso, que jogo excelente. Um metroidvania que dá o gameplay mais prazeroso desde Bloodborne. Fico triste de verdade que ele tenha saído ano passado disputando com Persona, Zelda e Mario, e considerei bastante colocar ele nessa lista já que as versões de Switch, PS4 e Xbox One foram lançadas esse ano. Inclusive, voltei a jogar ele por causa do Switch, e olha…

Se Hollow Knight tivesse saído em 2018, com certeza era o jogo do ano.

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