Top 5,5 Melhores Zeldas (lista definitiva para encerrar discussões)

Eu nem sei se hoje tem bate-papo para ME OFUSCAR nesse post sensacional, mas quem não arrisca não petisca e quem bobeou, dançou.

É o seguinte, seus zé-ruela. Breath of the Wild (bafo do selvagem) está vindo em menos de dez dias e estamos aguardando com ansiedade moderada e respeito ao espaço alheio.

Portanto, surgiu uma profusão de posts e listas na internet discutindo QUAIS SÃO OS MELHORES JOGOS DE ZELDA. E devo dizer a vocês que, sim, todas as listas estão erradas.

Exceto essa.

Senhoras e senhores, com vocês, A LISTA DEFINITIVA E INCONTESTÁVEL DE MELHORES ZELDAS LANÇADOS ATÉ AGORA.

5 – Ocarina of Time

BEM, DEIXAMOS MUITA GENTE PUTA AGORA.

Vamos lá. Ocarina of Time é uma puta jogo do caralho, que revolucionou todo o esquema de jogos de aventura 3D e que talvez seja um dos jogos mais importantes de todos os tempos.

Mas chega aqui.

Chega mais perto.

Mais perto.

Não envelheceu tão bem.

É injusto levar Ocarina of Time à luz da idade visto que ele pavimentou o caminho que todo mundo trabalhou e inovou em cima? Sim, é injusto, mas justiça não está escrita em MdM, então aqui estamos. E não, seus filhos de uma puta com gonorréia, não significa que o jogo é ruim.

Apenas que existem outros 4 melhores que ele.

4 – Majora’s Mask

CALMA, CALMA, CLAMA, NÃO FECHA O POST. Deixe-me explicar.

Sim, Majora’s Mask é um jogo que trabalha em cima de Ocarina em quase todas as maneiras, mas são nas diferenças que ele consegue ser uma coisa melhor.

Sai o escopo épico de Ocarina, entra uma história fechada e cíclica, onde você deve resolver seus afazeres em três dias antes da Lua quebrar a Terra. Entram variações no gameplay nas três máscaras principais (Deku, Goron e Zora) e um clima mais bizarro e meio que soturno. É um experimento menor, mas que marca bem mais que Ocarina.

Claro, talvez seja porque eu joguei Majora’s um ano antes de Ocarina, mas todos sabemos que listas de Zeldas são baseadas puramente em nostalgia e não em pensamento racional, então não nos divergimos muito do caminho.

3 – Oracle of Ages / Seasons

Primeiro de tudo, os dois jogos são tão parecidos que vale colocá-los no mesmo ponto. Sim, eles tem diferenças na forma de encarar a aventura, mas não tenho como definir qual é melhor, então foda-se.

De qualquer forma, os jogos Oracle são as surpresas mais agradáveis que tive nos últimos anos. Eles pegam a fórmula de um Zelda 2D, diminuem o escopo de um Link to The Past e trabalham nela com tanto empenho que os jogos ficam tão redondos que sobem o nível.

Os jogos Oracle geralmente são deixados de lado por causa de seu formato, mas acredite em mim quando digo que são a pérola escondida mais brilhante da série Zelda.

2 – Link Between Worlds (Link to The Past agarrado na cauda)

Essa era uma posição que seria originalmente ocupada tanto por Link To The Past e Link Between Worlds, até que eu percebi que, não, são jogos diferentes demais para estarem no mesmo lugar. Portanto, decidi pensar em qual dos dois mereceria o destaque.

E, por mais que Link to The Past fosse até então o suprassumo do Zelda 2D, Link Between Worlds é isso enquanto ainda torce a fórmula de Zelda. Ao invés de você ir pegando os items conforme avança nas dungeons, você pode alugá-los quando quiser, dando um senso de liberdade que sai do velho “vai pra dungeon, pega o item, usa nela, usa pra explorar o mapa, hora da próxima dungeon”.

São pequenas modificações, mas quando ele faz isso em cima da base de Link to The Past e consegue funcionar maravilhosamente bem como funcionou, não tem como não aplaudir de pé.

Link Between Worlds é o novo suprassumo do Zelda 2D.

1 – Wind Waker

Lembra que eu falei que Ocarina of Time envelheceu meio mal?

WIND WAKER NÃO.

Wind Waker ainda tem suas falhas, mas toda a viagem, é em alto nível. Vejam, jogos para mim são memória. São momentos que se destacam quando tentamos recordar nossas aventuras, e Wind Waker não forneceu uma memória ruim. Desde a música, desde se arrastar por um calabouço sem armas, desde voltar a ele chutando bundas, desde lutar com um inseto gigante em um vulcão, desde lutar contra Ganondorf na chuva, Wind Waker acerta onde precisa acertar.

Até o já clássico “AIN VOCÊ TEM QUE NAVEGAR QUE CHATO MEEEEEEEEO” não me incomodou, pois era um momento que quebrava a ação, mesmo que tenha suas falhas. Entenda, Wind Waker não é um jogo perfeito, mas é um jogo que soube trabalhar suas qualidades tão bem que eclipsam os problemas no contexto geral.

0,5 – Spirit Tracks

Reservei esse espaço para falar de um Zelda injustiçado. Por mais que Skyward Sword seja chutado de forma meio injusta, não há como não mencionar Spirit Tracks, principalmente porque pessoas na internet dizem que ele é ruim.

RUIM.

Amigos, não tem como ser ruim com essa música:

Apenas.

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