E chega ao fim a série O Legado das Estrelas. Já está nas bancas a sexta e última edição da série que reconta a origem do Superman, escrita por Mark Waid e desenhada por Leinil Francis Yu. E agora, tendo uma visão geral, dá pra avaliar melhor. Vamos dar uma olhada no que achei de bom e não tão bom na série.
Alguns destaques positivos foram:
– foi legal ver parte das viagens de Clark Kent pelo mundo, mais especificamente, na África. Essa é uma época da vida dele que praticamente não foi mostrada nos quadrinhos.
– outro fato interessante foi a relação de Clark com seus pais e a forma como Jonathan Kent reagiu quando soube que seu filho iria se tornar o Superman, sendo contra no início.
– bem legal foi o modo como foram mostradas as verdadeiras motivações que o levaram a se tornar um super-herói.
– um dos pontos mais legais, na minha opinião, foi o fato de ficar claro que Clark Kent é um disfarce para o Super-Homem, e não o contrário. Assim como na fala de Bill no filme Kill Bill: Volume 2 onde ele explica essa teoria. O Super-Homem é ele mesmo, com aquela roupa azul e vermelha e com o S no peito. E ele precisa de um disfarce pra viver no meio da população. Sendo assim, ele usa a “fantasia” de Clark Kent. Bem legal isso.
Pontos não tão legais foram:
– o novo visual do planeta Krypton. Muito colorido e papagaiado. Me agrada mais a idéia de que o planeta era um lugar praticamente seco, estéril, sem muita alegria.
– não gostei do Lex Luthor! Os motivos dele para odiar Clark são meio sem sentido e o cara é só totalmente mal. Faltou um pouco daquele lado ambíguo que o Lex da série Smallville tem que o torna mais humano, fazendo até que a gente goste dele.
– faltou uma química maior entre o Super e Lois Lane. Os encontros deles foram sem graça e não pintou um clima de romance como deveria ser. Não ficou legal.
– enfim, acho que ficou faltando algo mais no final, poderia ser melhor.
Mas de modo geral, a série foi relativamente boa. Foi mesmo meio que uma mistura do filme de 1978 com Smallville. E, seja como for, parece que ela é a “versão oficial” da origem do Super a partir de agora. Então, que assim seja!