Tudo bem que são duas editoras que mal falamos aqui no MdM e esses materiais provavelmente nunca serão traduzidos aqui no Brasil, mas o dia está sem nenhuma notícia de verdade. Tomem esse GIF como pedido de desculpa adiantado:
História da minha vida. Enfim.
Não sei se vocês ficaram numa caverna esses últimos anos, mas apareceram algumas super-heroínas adolescentes com bastante sucesso no mercado de quadrinhos. Como exemplo, podemos citar a Batgirl, a nova Miss Marvel e até mesmo Gotham Academy, uma revista que quero muito ler.
Ei, vocês ouviram o podcast dos estagiários. Sabem o tipo de coisa que curto. É CLARO que eu ficaria interessado em revistas de garotinhas.
De qualquer forma, como eu disse no post da Garota Lua e Dinossauro Demônio, o mercado jovem feminino é um filão quase que intocado nas HQs, e parece estar gerando muita grana. Logo, era de se esperar que a Marvel e a DC (com a nova revista da Canário Negro) estivessem de olho nesse setor. E não são as únicas.
Por exemplo, temos a Witchblade. O Change já falou da personagem aqui, e que ela era uma bela criação dos anos 90 com mais bundas e peitos do que uma Playboy. Acontece que um artista croata chamado Stjepan Sejic havia reescrito a história da personagem em sua webcomic Twitch (que você pode acompanhar o início no Deviantart dele), colocando a Witchblade como uma adolescente. A Top Cow agora irá republicar a história em formato físico, agora com o nome de Switch. Saca as artes desse menino muito talentoso:
Só que não é apenas a Top Cow que quer entrar na rodinha. Os indies também estão em polvorosa, particularmente a nomeada ao Eisner por sua revista Princeless, Mia Goodwin. Ela irá publicar a nova HQ Tomboy, que deve lançar no fim desse ano. A história é sobre uma adolescente que joga hóquei e se torna uma vigilante homicida.
Bem, pelo menos essa história eu nunca tinha ouvido.
Bom, não sei quanto a vocês, mas quero muito ver sangue e mortes horrendas nessa arte bonitinha.
De qualquer forma, eu acho muito foda essa nova onda de explorar heroínas adolescentes (tipo em Aurora e Conventionis, LEIAM). Sempre fui contra a ideia de que há apenas um jeito de contar determinada história, e de que revistas de heróis só funcionam com homens como protagonistas. Eu também ia entrar num papo sobre diversidade em quadrinhos e blá blá blá, mas porra. Não há nem a necessidade de discussão. Quanto mais coisas diferentes, mais chances de uma pessoa gostar da mídia.
Enfim, me alonguei demais. Tomem esse outro gif como desculpas: