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Roteiristas de Capitã Marvel com o MCU NA MÃO!

Depois da San Diego Comic Con no último final de semana trazendo toneladas de material da DC/Warner, a Marvel/Disney vai precisar se virar nos trinta para não deixar a peteca cair.

E parte dessa responsabilidade já está sendo sentida pelas equipes criativas dos próximos filmes do Marvel Studios, como mostra uma entrevista da roteirista de Guardiões da GaláxiaNicole Perlman, sobre o próximo filme “cósmico” do estúdio – Capitã Marvel.

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Em pronunciamento na SDCC, Perlman comentou sobre como ela e Meg LeFauve – co-roteirista do filme – querem escrever a Capitã como um personagem feminino forte e não apenas um “Superman com peitos”.

“Nós estivemos conversando bastante sobre arquétipos, sobre o que nós queremos que esse filme seja e como escrever uma personagem feminina forte sem que ela acabe sendo um superman com peitos (…) e acabamos chegando a questionamentos tipo ‘espera um instante, o que estamos abordando aqui sobre mulheres no poder?’ e ‘porque estamos nos detendo tando nisso? Nós deveríamos só contar a melhor história possível e construir o melhor personagem possível.’

Então acabamos ficando nesse constante vai-e-vem sobre como contar uma história que seja interessante, comovente, massavéio e divertida, ao mesmo tempo que também trata de assuntos mais abrangentes e suas implicações. É bem mais complicado do que apenas escrever [Guardiões da Galáxia].

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E suas inexplicáveis ausências…

Olha, isso é bem interessante se você for ver bem.

Por um lado todo esse clima de competição entre estúdios e “facções nerd” traz, além da implicância saudável que acaba acontecendo, também uma competição muito benéfica para a indústria como um todo, fazendo com que as equipes criativas tentem superar as rivais e entregar produtos cada vez melhores.

E por outro também lança o holofote para a questão da representatividade de gênero nas HQs (e agora também nos filmes). Já que ambas as principais franquias do gênero terão suas próprias campeãs, quem sabe a Capitã e a Maravilhosa não  abrirão caminho para outras heroínas e, consquentemente, uma representação mais igualitária na telona?

Vale a máxima MdMística de que “se bem executado, pode dar certo”.

 

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