Retirado da Redação Gazeta Rádios e Internet, por Betânia Cordeiro: O projeto de lei que proíbe a venda e a exposição do jogo RPG (Role-playing game) no Espírito Santo, recebeu parecer contrário a tramitação durante a reunião da Comissão de Justiça da Assembléia Legislativa, realizada nesta terça-feira. A decisão foi tomada por unanimidade dos deputados que compareceram a reunião da Comissão.
O relator da proposta, deputado Paulo Foletto (PSB), emitiu parecer acompanhando o despacho denegatório da Mesa Diretora, que impediu a tramitação do projeto. Foletto afirmou que fundamentou seu parecer em avaliações do Ministério da Educação. “Eu me baseei em estudos do Ministério da Educação onde os educadores são favoráveis a utilização desse jogo como maneira de desenvolver a leitura, de ampliar a participação social e coletiva e de aumentar a criatividade”, afirmou o parlamentar.
O projeto de Lei, que proíbe a comercialização do RPG, foi proposto depois que dois jovens foram presos, no município de Guarapari, acusados de assassinarem uma família. Os acusados declararam que antes do crime eles estavam jogando uma partida de RPG e que mataram as pessoas como punição ao jogador que teria perdido a partida. Paulo Foletto avaliou que o crime não pode ser atribuído à prática do jogo.
“Não acho que o crime possa justificar a proibição da comercialização do RPG. Acho que existem outras coisas que estimulam muito mais a violência e que poderiam ser discutidas”, declarou o deputado. O projeto de Lei será agora encaminhado ao plenário para que os deputados decidam se vão acompanhar o parecer da Comissão de Justiça e arquivar a proposta ou se o projeto irá tramitar no Legislativo Capixaba.
Desculpem-me, por favor, por esta frase… mas ela é inevitável: SE FUDERAM, BUNDÕES!!! Querer jogar a culpa do assassinato em Guarapari no RPG é a maior infantilidade que já vi na minha vida! E VIVA O RPG!