Os Novos Vingadores #32


A melhor revista das bancas e os Jovens Vingadores são su-pim-pas!


Romitão é REI!!!!

Novos Vingadores
Brian Michael Bendis, Sal Buscema (cenas de flashback) Steve McNiven
Enquanto o Capeitão e o Latinha fazem tentam entender porque a única prova de que o Sentinela existe é um gibi velho, o resto dos Novos Vingadores dá o contra-ataque no bucha do Destruidor! Pam pam paaaaam!
Cara, Bendis acertou a mão nos Novos Vingadores que é, hoje, a revista mais divertida nas bancas. A porradaria com o Destruidor (que teve até o Wolverine com uma fralda suja na cara) é MUITO bacana, e a forma como os Illuminati se aproximam do Sentinela é legal.
Ponto pro Bendis que trouxe a Mulher-Aranha de volta. A personagem é divertida e a forma como ela ajuda na derrota do Destruidor (e como ela afeta todos os outros membros da equipe) é hilária! Tudo isso, é claro, com os totalmente supimpas comentários engraçadinhos do Homem-Aranha (Pô, tipo, eu amo a minha mulher)!
A Marvel fez muito bem em apostar no talento de Steve McNiven. O cara certamente é um dos melhores desenhistas em atividade, aliando o dinamismo dos quadrinhos americanos com os detalhes dos melhores desenhistas europeus! Eu aplaudo McNiven de pé!
Nota 10, fácil!


Homem de Ferro: Dinastia M
Greg Pak e Pat Lee
Como já falei aqui, as histórias ligadas à mini Dinastia M não são nada mais que exercícios de criatividade. E Pak até que faz uma história instigante com Tony Stark. Não estava esperando nada dessa trozoba, mas até que fiquei surpreso.
Nesta realidade, Tony Stark é um gladiador de um ringue de batalha de superarmaduras. Ele e seu pai comandam sua empresa de tecnologia e tudo parece perfeito, menos o relacionamento entre os dois. Tony também está ligado ao projeto de mapeamento de genes de Hank Pym.
A história é boa, e Pat Lee mostra que sabe desenhar robôs e máquinas muito bem, mas quando se trata de humanos, o cara é um aprendiz de Liefeld.
Nota 7,5


Capitão América: Dinastia M
Ed Brubaker e Lee Weeks, com uma cagalhada de arte-finalistas
Linda história! Ed Brubaker soube aproveitar a liberdade do mundo alternativo da Dinastia M e criou uma história memorável do Capitão América. Mais uma vez, o roteirista deixou claro que o herói representa algo muito maior que seu país: os ideias de igualdade e liberdade.
Nesta realidade, o Capitão não foi congelado e o Buck não morreu. Brubaker faz um apanhado da trajetória de Steve Rogers (de 1940 até hoje) e até onde seus princípios o levaram.
É uma história sobre moral, preconceito e grandes líderes. Uma história para ler com o coração.
Ed Brubaker é O cara!
Um clássico do Capitão em suas mãos.
Nota 10


Novos Vingadores
Allan Heinberg e Jim Cheung
Chegou ao fim o primeiro arco dos Vingadores Pirralhos. Como vimos na edição passada, o Kang matou a Jessica Jones, Capeitão e Homem de Ferro. Para reparar a linha do tempo que está mais zoneada que o Q.G. do MdM depois de uma festa do Hell, os adolescentes precisam sacrificar um membro de sua equipe. Pam pam paaaaaam!
Quando Joe Quesada anunciou os Jovens Vingadores, eu confesso que morri de rir. Na época ele disse que era inovador, surpreendente e que, provavelmente, seria a melhor coisa que você iria ler nesse ano… e o gordo safado estava certo ao apostar no talento inegável de Allan Heinberg (Sex and the City, The O.C.). Era um conceito MUITO batido (versões mirins dos heróis), que se tornou a história mais original que você pode encontrar nas bancas.
Joe Quesada só podia ter escalado um desenhista melhorzinho pra essa série fuderosa. Jim Cheung é bom, mas não um cara à altura dos Jovens Vingadores.
Nota 10, 10 e 10!
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