É massa, véio.
Nesse mundo Marvel-Netflix, Os Defensores se coloca em algum lugar entre as duas temporadas de Demolidor e a primeira de Jessica Jones. Portanto, muito melhor que as duas últimas produções dos marvetes. É uma clássica história de formação de supergrupo com direito a duelos entre os super-heróis, inimigo em comum, etc. Até mesmo uma cena em que o Demolidor admite sua identidade para equipe me lembrou bastante Barry Allen fazendo igual no retcon da Liga de John Byrne.
Felizmente, o ritmo da série compensa essas pisadas de bola da história. De decepcionante, talvez o seriado ainda não traga nenhuma novidade nas cenas de ação. Em alguns momentos, tive a sensação de que as lutas foram coreografadas em um processo próximo das brigas da clássica série do Batman de Adam West. É meio inacreditável que uma história com tantos personagens que seriam peritos em artes marciais não seja melhor do que a gente já vê por aí em seriados com menos recursos.
Danny Rand se torna um personagem relevante nesta jornada. Infelizmente, a atuação de Finn Jones é um ponto fraco assim como em Punho de Ferro, ainda que comprometa pouco a história geral. Afinal, esta é a vantagem da série. Quando um personagem parece não ser capaz de ser interessante, outro assume as rédeas da história. E por aí vamos.
E é claro que numa jornada dessas alguém vai ter uma importância acima dos demais, mesmo que um pouco. É Charlie Cox, como Demolidor, que participa destas ações. Ao lado de Krysten Ritter, tem a melhor atuação da série. Mike Colter parece mais confortável como Luke quando não precisa segurar uma série sozinho.
No saldo geral, Os Defensores passa longe de desgastar o universo Marvel. Pelo contrário: revitaliza Luke e Punho de Ferro e aponta um caminho para o futuro. Vale a pena não só conferir, mas aguardar ansioso pela sequência. Ou por novas séries. =)
Nota: 7,5
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