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Taí a “notícia” da semana. Vale lembrar que as notícias aqui publicadas são inteiramente fictícias e escritas para fins de entretenimento, não devendo, portanto, serem levadas a sério. Estejam avisados!

Zíbia Gasparetto psicografa aventura do Homem-Aranha escrita por J. R. R. Tolkien


E para aqueles que julgavam que os romances espíritas jamais viessem a tratar de assuntos nerds, que pensem duas vezes: Zíbia Gasparetto, conceituada escritora responsável por livros como Esmeralda e Ninguém é de Ninguém, acabou de concluir uma aventura romanceada do Homem-Aranha, ditada por ninguém mais, ninguém menos que John Ronald Reuel Tolkien, o consagrado autor de O Senhor dos Anéis, falecido em 1973.

“Eu estava tomando meu café da manhã quando John (Tolkien) se manifestou em minha mente.” conta Zíbia. “De início, achei que fosse algum espírito zombeteiro e pedi por provas. Ele então ditou alguns trechos de O Silmarillion e me pediu para comparar em seus livros. E lá estavam os trechos, sem uma vírgula sequer alterada.”
A autora revela que ficou deveras surpresa quando Tolkien disse que desejava ditar uma aventura do Homem-Aranha. Segundo ela, Tolkien sempre fora um fã não-assumido de gibis, especialmente o Homem-Aranha, e que morreu com uma grande vontade de escrever algo relacionado ao aracnídeo.
O romance, ainda sem título, falará de um pacto firmado entre o Duende Verde e os espíritos das trevas para destruir o Homem-Aranha. O Duende faz com que os espíritos obsediem o aracnídeo até ele alucinar e cair de suas teias, em pleno ar. A queda faz com que ele quase morra, e seu espírito vai até o alén-vida, onde o Duende está à sua espera. Daí, a batalha se dá em outro tipo de plano, o qual o aracnídeo terá de se virar para sair. A história conta com a participação do Dr. Estranho. Veja um trecho do livro liberado pela escritora e ditado por Tolkien:
A luz precoce da lua penetrava as sombras entre as imponentes edificações de Nova Iorque. O Homem-Aranha encarava fixamente os olhos do Duende Verde. O medo e a surpresa talvez tivessem aumentado os olhos do aracnídeo humano, pois as feições exteriores daquela máscara que o vilão portava refletiam o mais profundo terror. Possuía o Duende um corpo musculoso reforçado por suas vestes apertadas; todavia, o tamanho dos oponentes jamais fora um obstáculo para o êxito do Homem-Aranha em suas batalhas. Por outro lado, o medo que as feições do Duende despertavam no homem aracnídeo intimidava suas habilidades.
Um silêncio pairou entre eles; silêncio este que fora cortado pela passagem da monumental águia de aço conhecida como avião; um vôo majestoso que corta as nuvens; cujo som se faz ouvir com perfeição caso a quietude reine sobre o contexto. O Duende aproveitou-se da distração para fugir em sua máquina voadora; máquina esta que aparentemente foi fruto do gênio de Norman Osborn, o alter-ego por trás da tenebrosa máscara. E seguiu para leste. O homem aracnídeo não achou prudente seguir sua direção, pois julgava que havia uma armadilha à sua espera. Assim, seguiu para o norte. Seu admirável vôo guiado por teias sintéticas permitiram que passasse com maestria por entre as frestas remanescentes entre as edificações, permitindo que se mantivesse perto do Duende, porém sem ser notado.

O livro tem lançamento previsto para este primeiro semestre ainda; e Gasparetto, médium famoso por suas pinturas psicografadas, está preparando uma capa desenhada por Steve Ditko, o primeiro desenhista do aracnídeo, conforme mostrada acima. Quem sabe não seja o primeiro de uma nova geração de aventuras de heróis ditadas por famosos escritores falecidos?
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