Caras, pra quem acompanhava gibis de heróis nos anos 80 e 90, certamente leu muita história com os traços do artista Paul Ryan. O cara fez o Homem-Aranha, Quasar, Vingadores, Capitão América e muitos, mas muitos gibis do Quarteto Fantástico (sendo mais conhecido pelo uniforme da Sue Richards que, como diz o manual de redação do site EGO, “deixava pouco para a imaginação”)…
E infelizmente Paul Ryan faleceu essa semana, aos 66 anos apenas.
Comecei a ler gibis de super-heróis no final dos anos 80 e início dos 90 – e Paul Ryan estava no auge. Um dos seus primeiros grandes trabalhos, depois de desenhar o Coisa e Quasar, foi o casamento do Homem-Aranha em Amazing Spider-Man Annual #21. Logo depois ele ficou no Quarteto Fantástico por cinco anos seguidos e trabalhou em Tempestade Galática, uma saga muito supimpinha dos Vingadores.
Paul Ryan já tinha se afastado do mainstream, mas ainda desenhava as tirinhas de jornais do Fantasma até o seu falecimento.
Enfim, uma pena. Acompanhei muito o trabalho dele, que na época dividia espaço com outras feras (ou não, dependendo do seu gosto) das HQs, como Steve Epting, Sal Buscema, etc.
Vamos relembrar alguns trabalhos bacanas do cara:
E não vamos esquecer que é toda dele uma das porradarias mais bacanas que já vi nas histórias de super-heróis: o Agente Americano sentando a mão nas fuças do Gavião Arqueiro (que foi pra luta COM PREPARO e se fudeu).
Caras, essa luta é muito foda. Diferentemente de hoje, que as porradarias de HQs se tornaram meio jogo de luta de videogame, antigamente ficava bem claro o que aconteceria quando um humano normal tentava cair na porrada com alguém que tinha a força ampliada, mesmo com a força de alguém como o Agente Americano. Mesmo contendo seus golpes, o Gavião quase morreu depois de alguns poucos socos.
Enfim. Espero que você tenha acompanhado o trabalho de Paul no seu auge… Mas se você for leite com pêra, tipo o Lojinha que nasceu nos anos 90, espero que tenha conhecido nesse post a arte do cara!