A edição desse mês da Marvel Max prova que ela é a melhor mesmo sem a presença da série Poder Supremo. Com duas edições de Alias e a conclusão da minissérie Thor: Vikings, a revista está simplesmente sensacional.
Alias #18 e #19
O que dizer de Alias sem me tornar repetitivo? Diálogos inteligentes, uma personagem fantástica e apaixonante juntamente com desenhos sensacionais são a combinação perfeita da revista. E, particularmente, nessas duas edições acredito que estamos diante dos melhores momentos de Jessica Jones até hoje! Cara, a história tá super envolvente, não dá pra desgrudar os olhos um segundo. Pena serem “só” duas edições, poderia ter mais!
Os pontos altos são a “transformação” de Jessica numa mulher fatal. Isso mesmo, quem diria!!! Pra conseguir entrar numa sinistra casa noturna na esperança de encontrar a desaparecida Mattie Franklin, nossa heroína é obrigada a se “vestir de puta”, como ela mesmo disse… Sensacional! E ainda: a participação de Matt Murdock, Ben Urich e Jessica ainda recebe uma visita surpreendente. Um detalhe interessante é a ligação com as histórias do Demolidor. Bendis consegue ligar as duas séries perfeitamente, uma complementando a outra. Com certeza quem acompanha a revista do Homem sem Medo vai curtir mais ainda essa edição de Alias.
Ah, sim… Nota?. Nem precisa dizer, claro que é DEZ!
Thor: Vikings #5
Aqui temos a quinta e última parte da minissérie escrita pelo insano Garth Ennis onde vikings sedentos de sangue invadem Nova York decepando muitas cabeças e detonando quem surge pela frente. Thor e seus aliados enfrentam numa batalha final o temível Jaekelsson. O que se esperar de uma história do Garth Ennis? Isso mesmo, muita violência e sangue. O final, previsível, não tinha como ser muito diferente disso. Mesmo assim fica aquela sensação de que poderia ser um pouquinho melhor. Por isso, nota: 7,0.
E no mês que vem a Marvel Max tem duas estréias: a minissérie da Viúva Negra e a estréia do spin off de Poder Supremo: Doutor Espectro, que vai mostrar mais detalhes da vida de Joe Ledger. Vai continuar imperdível, claro.