Porra, mais um?!
Enquanto promovia seu novo filme, Perdido em Marte (caralho, que título nacional RUIM, pqp), Matt Damon comentou com o Buzzfeed News (não gente, sério, esse é o nome do veículo mesmo) sobre a próxima iteração da franquia do agente secreto com alzheimer.
Damon comentou, dentre outras coisas, sobre a pertinência de um Jason Bourne no contexto político atual, já muito distante daquele que existia quando da sua última participação na série (em 2007)
“Nós gostamos de imaginar que aqueles filmes eram na verdade sobre a administração Bush, então nós meio que tivemos que esperar o mundo mudar… o que o personagem teria a dizer nos dias de hoje?
Sem entregar muito da trama, é um Bourne que existe entre uma Europa marcada pela austeridade em meio a um mundo pós-Snowden… parece que houveram mudanças suficientes, sabe? Agora temos todos esses argumentos sobre espionagem, liberdades civis e a natureza da democracia.
Tudo começa na Grécia, você sabe, o princípio da democracia e termina em Las Vegas, sua incarnação mais grotesca.”
Hmmmm, que embasado, que nobre bacharel, sommelier de democracia!
Mas o cara não deixa de estar certo. A série Bourne sempre foi marcada por ter um pé mais no chão do que seus concorrentes Missão Impossível e, porque não, 007. Enquanto tínhamos Tom Cruise e Pierce Brosnan pilotando carrões e se pendurando em cabos de aço, os filmes do diretor Paul Greengrass mostravam o lado escuso e sombrio da politicagem internacional.
O único porém é saber se Damon aguenta o tranco depois desses anos todos ou se teremos um “Bourne mais calmo” para enfrentar o cenário político atual”. É aguardar pra ver.