Homenagem MdM: Dolph Lundgren


Dolph Lundgren é um cara que merece o nosso respeito tecnológico! Quem mais além do inexpressivo ator pode bater no peito e dizer que já fez um personagem de HQ, um ícone dos anos oitenta, que caiu na porrada com o Stallone e que, segundo o SCMS, é o maior matador do cinema com 662 mortes no currículo em apenas 23 filmes? Ninguém, né (e é mera coincidência que todos esses filmes sejam uma bosta)?
Por isso mesmo, o MdM homenageia Dolph Lundgren, o maior astro de filmes C de Hollywood, pelo seu conjunto da obra!

Lundgren nasceu em 3 de novembro de 1959, na Suécia. Antes da fama (as aspas ficam à escolha do leitor), ele era aluno do Instituto Real de Tecnologia de Estocolmo, conseguindo posteriormente seu mestrado na área de Engenharia Química pela Universidade de Sydney e ainda obteve bolsa de estudos Fulbright para o MIT, universidade onde os maiores gênios do mundo estudaram. Felizmente, ele preferiu a carreira de ator em vez de engenheiro químico. Imagina o quanto o cinema perderia sem a sua presença?

Por ter vivido em vários países, o cara é um dos maiores atores trogloditas, quero dizer, poliglotas que existem, falando fluentemente sueco, inglês, alemão, francês e japonês. Além disso, mostrando o quanto é um showman, em 80 e 81, ele foi campeão europeu de caratê e australiano em 82. Todos, obviamente, na categoria peso pesado. Veja abaixo como ele era fodão.

Em 85, ele namorava a feiosa da Grace Jones, a vilã do filme 007 – Na Mira dos Assassinos, com Roger Moore ainda no papel de James Bond, e por isso foi convidado a fazer uma pequena ponta como um agente da KGB. Esse foi seu primeiro papel no cinema.
No mesmo ano, o produtor Waffen Robertson o convidou para fazer o russo Ivan Drago em Rocky IV, seu maior papel até hoje. No quarto filme da série, o segundo pior, mas o que mais lucrou, Lundgren já mostrava todos os seus dotes artísticos, com uma interpretação que fez Jack Nicholson e Robert DeNiro morrerem de inveja de suas frases afiadas e celebres como “If he dies, he dies”, “You will lose” e “I must break you”.

Seu personagem, que era treinado à base de aparelhos, testes e anabolizantes (exatamente para rivalizar com Rocky, que treinou levantando carroças, carregando madeira e outras coisas inverossímeis), foi o único nos seis filmes que matou alguém, o Apollo Doutrinador, para ser mais especifico. Não é à toa que o cara é o maior assassino de Hollywood.
Apesar de Rocky IV ser o filme que o colocou no estrelato, Lundgren só fez outro filme dois anos depois. Dessa vez ele seria ninguém menos que o Príncipe de Etérnia e protetor do Castelo de Grayskull, He-Man, em Mestres do Universo, um dos grandes clássicos da Sessão da Tarde.

A película é uma das adaptações que mais fugiram da obra original, fazendo muitas pessoas nem perceberem que se trata de um filme do He-Man. Não há Gorpo, nem nenhum dos tais Mestres do Universo. Só tem o Esqueleto (trash para chuchu), He-Man, Mentor, um anão tosco fantasiado e a Mônica de Friends.
Ainda em 87, o nosso homenageado foi convidado a fazer uma série de vídeos de exercícios intitulada Potencial Máximo no melhor estilo Solange Frazão (a diferença é que essa última é mais gostosa). Esses vídeos, por sinal, podem ser facilmente achados no YouTube, mas não colocarei aqui por serem extremamente gays!

Mais uma vez, levaram dois anos para Dolph voltar aos cinemas. Dessa vez, em 89, ele foi protagonista de Red Scorpion e O Justiceiro. Sim, o cara se caracterizou de Frank Castle, que parecia estar sempre drogado e não usava uma camisa com caveira, para enfrentar a Yakuza.
Aliás, a última cena é uma das mais esdrúxulas que já vi. Justiceiro parte uma parede e, enquanto olhava para o chão, jogou uma faca que acertou exatamente na testa da vilã! Infelizmente, não achei essa cena no YouTube, mas quem achar coloque nos comentários, pois a cena merece ser vista e revista!

Depois disso, nos anos 90, Lundgren fez filmes de naipe como O Grande Anjo Negro, Fuga Mortal, O Desafio Final, Conspiração Fatal, Passagem para o Inferno, Pentathlon – Uma disputa mortal e outros filmes com títulos criativos! Destaques para O Massacre no Bairro Japonês (91) com Brandon Lee, Soldado Universal (92) com Jean-Claude Van Damme e Johnny Mnemonic (95) com Keanu Reeves.
Uma curiosidade é que nas Olimpíadas de 96 ele foi o líder da equipe de pentathlon dos Estados Unidos justamente pelo filme citado acima!
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Atualmente, o nosso amigo é diretor, produtor e roteirista dos filmes que protagoniza, todos indo diretamente para o vídeo, logicamente (ou infelizmente, né?)!
E já que o Stallone saiu do ostracismo fazendo velhos personagens, bem que o Lundgren (que hoje mais parece o Renato Aragão) poderia voltar como… como… hã… deixa pra lá!
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