https://www.youtube.com/watch?v=oH64uZJ7lOY
Me lembro de quando abri uma revista de games norte-americana que minha mãe tinha trazido de viagem em meados dos anos 90. Lá, tinha uma matéria sobre um game que iria revolucionar o mercado de games: Ultima Online.
Na época mostrei as imagens pro Didi Braguinha, que morava no sétimo andar do meu prédio. A reportagem falava em como era possível jogar ao mesmo tempo com jogadores do mundo inteiro em um mundo medieval ambientado no universo Ultima. Você poderia juntar amigos para enfrentar dragões, explorar calabouços e completar missões!
Obóviamente piramos, mas logo desanimamos, pois isso demoraria pra caramba pra sair no Brasil.
Depois de algum tempo acompanhando notícias sobre isso, mas amargurando o fato de que meu computador do milhão da época só rodava o campo minado e o 486 do Diogo aguentava mal e porcamente o Wolfenstein 3D, fui vendo notícias sobre o lançamento e vendo outros games chegando do mesmo estilo.
Mas foi quando no começo dos anos 2000 eu conheci a Proscila e aí ela me mostrou um desses games que saiu e era foda bagaraio: o World of Warcraft!
Ela insistiu para que eu começasse a jogar, e assim fiz o anão Bomfur. Agora que eu era um estagiário com um pouco de dinheiro, assinei o game e, apesar de muito bem feito pra época, ele rodava em computadores limitados.
Me lembro de como eu havia ficado impressionado quando entrei na forja dos anões pela primeira vez… Ver a Iron Forge gigntesca, com centenas de jogadores correndo por ela ao mesmo tempo, foi algo que eu jamais havia visto em um game de RPG…
E também me lembro de como fiquei maluco da primeira vez que peguei uma carona em um grifo dentro da Forja…
E me lembro da primeira vez que encontrei a Proscila no game. Enquanto contava minhas poucas moedinhas para tentar comprar um escudo simples de madeira, ela aparecia já no nível máximo, montada em um tigre branco, com uma armadura mágica e segurando uma espada de fogo que era o dobro do meu tamanho…
Nesse dia, em um ato de bondade e pena, a Proscila me comprou uma armadura decente (a melhor que o meu nível 8 permitia – ela estava no 67) e eu a paguei com um pão de forma que eu tinha achado em um barril nos arredores da cidade. #lamentável #baixarenda
Enfim, o que eu quero dizer é: World of Warcraft foi um game revolucionário, que ficou no topo por muito tempo e proporcionou aos jogadores experiências inovadoras.
Mas será que teremos também uma experiência revolucionária nesse filme? Espero que sim.
E maisimportante que isso, espero que tenhamos uma homenagem decente ao melhor herói que Azeroth já viu: LEEROY JEEEEEENKINS!!!
https://www.youtube.com/watch?v=LkCNJRfSZBU