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David Ayer assume o filho feio! (e dá uma cagadinha na galera também)

E aí, segundona olímpica, a seleção fez outro papelão, só temos até agora uma prata no Tiro Esportivo (piada pronta) mas se você veio aqui para caçar é porque provavelmente caga pra isso tudo. Se for esse o caso, talvez o ponto alto do seu final de semana (porque você é lamentável) seja o lançamento do Esquadrão Suicida.

E embora o filme tenha dividido opiniões (ou será que não? Confere lá no último podcast!), existe um consenso de que o filme talvez tenha ficado aquém das expectativas da galera e alguns já devem ter imaginado se o resultado foi por conta do dedo do estúdio no corte final do filme, influenciando o trabalho do diretor, David Ayer.

Então, não. Segundo o que o camarada disse ao Collider, o que você viu no cinema foi culpa responsabilidade dele mesmo!

“Nós temos um bocado de coisas, definitivamente mais de dez minutos de material lá, mas a versão final do filme é a minha versão. Não existe nenhuma ‘versão dum universo paralelo’ do filme – o que foi lançado é a minha versão final. “

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Corajoso o cara hein? Normalmente quando acontece a merda, a primeira coisa que o diretor faz é dar uma desculpinha qualquer (ou até mesmo falar mal do próprio filme antes do lançamento). Ayer pelo menos bateu no peito e assumiu o filho feio!

E sabe aquele papo do Jared Leto, de que “muita coisa boa ficou de fora” mimimi e bobobó? O diretor deu uma indiretinha-de-facebook sobre isso também!

“E uma das coisas mais difíceis quando se escreve, filma e dirige um filme é que você acaba ficando com esses trechos órfãos que você gosta muito e pensa que dariam ótimas cenas e ficariam maravilhosas mas o filme é uma ditadura, não é uma democracia e não quer dizer que se algo ficou legal e carismático que isso vá sobreviver ao corte final. O fluxo do filme é o objetivo maior.”

É isso aí, malandro! Não tá gostando? Põe a roupa e vai embora!

E quais seriam esses trechos órfãos?

Bem, um rumor que surgiu no Reddit fala sobre uma possível lista de cenas deletadas do filme, como também um outro que mostra diferenças entre o corte final do filme e a novelização oficial da bagaça que teria sido baseada numa primeira versão do roteiro. Se Ayer fez certo em cortar ou não, deixo pros críticos de cinema formados pela UNIVERSIDADE DOS COMENTÁRIOS decidir.

Mas claro que isso tudo pode ser um contra-papinho, pra já rebater o papinho padrão de interferência do estúdio, blindando a Warner de críticas negativas quanto ao resultado do filme. Mas, pelo menos, até o cara se contradizer pra lançar uma versão definitiva e MELIOR do próprio filme daqui a duas semanas, é o papinho que vale!

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