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Lançamento de A Bandeira do Elefante e da Arara, em Porto Alegre

Sempre me parece que os quadrinhos nacionais, quando usam momentos históricos do país para fazer ficção fantástica, acabam sempre usando os mesmos períodos (o regime militar é um exemplo). É claro que pode ser simplesmente que estes quadrinhos são os que mais se destacam (seja pela qualidade ou apenas pela maior divulgação), mas parece que os quadrinistas se esquecem que o país tem 500 anos, e que virtualmente qualquer história fantástica pode ser contada em qualquer recorte destes séculos.

Isso nos traz ao post em questão, que vai pro Brasil Colônia, que é um período muito interessante e não muito lembrado nos quadrinhos fantásticos. E a mescla de fantasia e pano de fundo histórico é o atrativo de A Bandeira do Elefante e da Arara – O encontro fortuito, que tem lançamento/sessão de autógrafos no dia 10 de dezembro, na Taberna, em Porto Alegre.

A história se passa, como eu disse, na época do Brasil Colônia, onde as selvas inexploradas abrigam os seres encantados das lendas, como o Boitatá, a Mula Sem Cabeça e o Saci-Pererê. Nesse mundo fantástico, dois homens de coração puro – Gerard van Oost, um aventureiro e viajante holandês e Oludara, um guerreiro iorubá tomado como escravo – se encontram em Salvador e formam uma amizade tão improvável quanto duradoura.

A hq tem é uma criação de Christopher Kastensmidt, com arte de Carolina Mylius e cores por Ursula Dorada, e é uma adaptação da história “O Encontro Fortuito de Gerard van Oost e Oludara” do mesmo autor, que foi finalista do Prêmio Nebula (o “oscar” da literatura fantástica mundial), além de ter sido premiada pela revista norteamericana Realms of Fantasy como a melhor história do ano.

Para quem curte literatura fantástica, a HQ é uma ótima pedida. E quem tiver por Porto Alegre esta semana vai poder conferir a obra e conhecer seus autores.

LANÇAMENTO DE A Bandeira do Elefante e da Arara – O encontro fortuito
Dia 10 de dezembro (quarta)
A partir das 19h
N’A Taberna (Rua General Lima e Silva, nº 1.332 – Porto Alegre – RS). Entrada franca.

Valor da HQ: R$ 15,00 (exemplar)

Algures

Meu nome é Algures e tenho 41 anos (teria se tivesse vivo). Morri aos 13 anos tentando ouvir o Podcast MDM proibidão. Envie esse post para 20 pessoas para que eu possa descansar em paz. Caso não repasse essa mensagem, vou visitar-lhe hoje à noite e você vai se arrepender. Dia 15 de julho, Rafael riu dessa mensagem e 27 anos depois morreu em um acidente de carro. Não quebre esta corrente a não ser que queira sentir minha presença (atrás de você)

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