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Garota Siririca, Luana Piovani e o imoral prazer sexual feminino! (nua-pelada-pornor)

Porque ainda tem gente que insiste em dizer que quadrinho é só revistinha e diversão…

Veja você que usturdia eu estava batendo boca discutindo socialmente pelos Facebooks da vida sobre o Catarse. Comentava como eu achava muito legal quando o/a autor/a do projeto tinha a sagacidade de pensar num brinde que tivesse a ver com o lance todo, que não fosse só uma coisa aleatória (tipo pôster do personagem desconhecido daquela HQ desconhecida, por exemplo) ou mercenários (tipo autógrafo). E citei o caso da Garota Siririca, da Lovelove6.

Pra quem não sabe ou tá com preguiça, na faixa de apoio de apoio com R$300,00 a/o apoiador/a de Garota Siririca recebe em sua casa, com total segurança e descrição junto com a HQ, um vibrador como brinde! Com o perdão do trocadilho preguiçoso, veja se não é um brinde DO CARALHO? Sim, porque sendo Garota Siririca uma HQ sobre uma garota (dã) que curte (demais) o sexo solitário o auto-amor a masturbação a siririca, um vibrador como brinde faz todo sentido! A HQ da Gabriela Lovelove6 serve, entre outras coisas, como um espaço para se discutir a sexualidade, o corpo e o prazer feminino, e o óbvio direito das mulheres a ele. E sim, caro machinho peru-pequeno (sim, eu estou sendo falocêntrico e machista com essa piada. Mal aí por isso), isso é legal pra caramba – como se não bastasse o fato da própria HQ ser bem legal, como você pode conferir aqui.

Daí que, se a HQ fala de sexualidade e prazer feminino, ter um vibrador como brinde é uma sacada de mestra. Não só do ponto de vista marqueteiro da coisa, mas da identidade do projeto como um todo! É um brinde bem sacado, honesto e perfeitamente alinhado ao projeto.

Mas teve gente, gente letrada, estudada, ligada profissionalmente aos quadrinhos e que na internet defendeu que dar um vibrador como brinde era ser apelativo, era querer vender pela polêmica.

Poutz. Eu ia deixar pra lá. Na verdade, eu deixei pra lá. Era só uma opinião estúpida vinda de uma pessoa não-estúpida. Acontece, infelizmente.
Mas eis que hoje me deparo com a notícia de que uma foto da Luana Piovani, publicada no Instagram da atriz, modelo e péssima intérprete de uma psicóloga forense, gerou polêmica. Por que ela quis mostrar pro mundo que nasceu uma espinha no seu queixo? Não. A foto gerou polêmica porque tinha um vibrador no fundo da cena. Para alguns seguidores da moça (e pra “imprensa”, conforme se pode ver nessa busca simples “Luana Piovani” que eu fiz no Google), é inconcebível que um mulherão como ela, casada e mãe (lembra, isso também foi polêmica com a Kim Kardashian semana passada), tenha um vibrador em casa. Sério.
Não vou me delongar na polêmica não, você pode ler sobre ela aqui. Eu é que acho engraçado nêgo se surpreender com uma coisa dessas – como se uma mulher casada ou não, mãe ou não, bonita ou feia fosse, por uma dessas coisas, impossibilitada de “quebrar umazinha” sozinha. Ou usar um brinquedinho acompanhada. Ou que isso faça diferença pra alguém. Com esse tipo de pensamento, nêgo ia se surpreender de verdade é em saber quantas garotas à sua volta, bonitas, bem relacionadas e tal têm também seus brinquedinhos em casa…

Enfim, esse post era só pra dizer dessa coincidência temática e, de quebra, dar uma divulgadinha no projeto da Garota Siririca, que eu acho foda, apoiei e tá quase atingindo a meta.

Pronto: já podem começar as piadinhas com “O Porco apoiou por causa do vibrador”, “A Ariadna não tá dando conta do recado” e congêneres, quinta série.

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